Investimento caiu, mas o segmento está na quarta posição entre os meios mais procurados para divulgação.
A TV por assinatura concentra 6,9% do total de investimento publicitário no Brasil. A maior fatia permanece com os canais abertos, que concentram 52,8%. Na segunda posição, a internet se destaca com 21,2%.
O comparativo com os dados de 2018 mostra que a TV paga registrou queda de 0,5%. Ano passado, por exemplo, a porcentagem ocupada era de 7,4%. Em 2019, o faturamento foi de R$ 1,21 bilhão.
Nas primeiras posições, a internet sobe e a TV desce se levarmos em consideração o crescimento anual. O ambiente digital saltou de 17,7% para 21,2%. É o crescimento mais expressivo.
Surpreendentemente, rádio e jornal são duas mídias que também registraram aumento, mas nada tão expressivo. O primeiro elevou 0,4% enquanto o segundo ficou com uma alta de 0,3%.
A mídia exterior cresceu de 8,4% para 10,5% do total. Quem fica com a maior queda é a TV aberta, que apesar de permanecer no topo, sofreu uma redução de 5,5%.
Para 2020, as previsões são completamente incertas. Por mais que muitos canais da TV por assinatura estejam em uma alta histórica de audiência gerada pelo isolamento social preventivo ao novo coronavírus, alguns anunciantes devem priorizar os investimentos para as mídias de maior alcance e lucro por conta de uma crise iminente.
VIU
ISSO?
–> TV
por assinatura pirata pode sobrecarregar provedores de internet
–> Sinal
aberto na TV por assinatura pode estar com dias contados
–> Diminui
a evasão de clientes da TV por assinatura
Nesse caso, depende das métricas e do público que cada uma pretende alcançar também.
O levantamento foi feito pelo Cenp (Conselho Executivo das Normas-Padrão) e mostra que o valor total arrecadado com publicidade cresceu 6% entre TV aberta e fechada, internet, mídia exterior, rádio, jornal, revista e cinema. Totalizou 17,54 bilhões.
Ao todo, 226 agências do país foram consideradas para os dados da pesquisa.
Com informações de UOL