22/11/2024

Rede 4G no Brasil será exemplo, diz TIM

Os acordos de compartilhamento de rede 4G entre as operadoras brasileiras serão um exemplo mundial, tanto pelo prazo recorde com que foram firmados quanto pela escala.
 
“O Brasil terá a maior operação de RAN sharing do mundo, considerando o nosso plano de desenvolvimento”, disse Carlos Eduardo Franco, diretor de relações regulatórias da TIM.
 
Foram assinados dois acordos no País: um entre Oi e TIM e outro entre Claro e Vivo. “O acordo entre Oi e TIM foi feito em tempo recorde. Foi como montar um desfile de escola de samba na véspera do Carnaval e sagrar-se campeão”, elogiou Wilson Cardoso, CTO da Nokia Siemens no Brasil.
 
Oi e TIM dividiram a responsabilidade por áreas geográficas. Neste primeiro momento, a TIM cuida da cobertura em Recife e a Oi nas outras cinco cidades-sede da Copa das Confederações. Em compensação, a TIM será responsável por São Paulo. “Ao longo do tempo haverá equivalência no número de sites”, garante Franco.
 
Uma das maiores dúvidas sobre o futuro dos acordos de compartilhamento é a diferenciação entre as operadoras. O diretor da TIM minimizou esse risco no caso do acordo com a Oi, pois este se limita à rede 4G, que, em 2017, deve atender a 600 cidades, enquanto haverá outras 4.900 com redes diferentes em 3G e 2G. Além disso, ele acredita que o compartilhamento da infraestrutura 4G não vai inibir a liberdade das equipes de marketing e criação de produtos das duas operadoras.
 
Segundo Cardoso, da TIM, o compartilhamento de rede pode gerar uma economia de até 50% entre Capex e Opex para operadoras. Do ponto de vista de um fornecedor de equipamentos eletrônicos, o ganho vem a longo prazo, com o aumento da capacidade da rede.
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