Governo dos EUA tem intensificado lobby contra empresas chinesas em países europeus.
Após pressão de membros conservadores do governo do Reino Unido, o primeiro-ministro Boris Johnson, elaborou um novo plano para remover equipamentos fabricados pela chinesa Huawei de suas redes 5G até 2023.
Em janeiro, o governo do Reino Unido havia autorizado a participação da Huawei nas redes dos países da Grã-Bretanha, desde que fosse respeitado um limite de 35% na participação na infraestrutura de 5G. Na época, a decisão recebeu aprovação das agências de inteligência britânicas.
Entretanto, o debate sobre o papel da Huawei nas redes internacionais de telecomunicações tem sido ventilado há meses pelo governo dos Estados Unidos, alertando países aliados que a fabricante produz equipamentos que ameaçam a segurança cibernética e que enfraquece a segurança nacional.
A decisão do Reino Unido se alinha ao do governo da Austrália, outro aliado dos EUA, que também está preocupado com a participação da chinesa em suas redes de telecomunicação.
“São notícias muito boas e espero e acredito que será o início de uma revisão completa de nossa perigosa dependência da China”, disse Sir George Iain Duncan Smith, líder conservador do Reino Unido.
Quanto ao Brasil, o governo de Trump está disposto até mesmo a financiar a implantação da infraestrutura do 5G no país, desde que a Huawei fique de fora das redes.
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No início deste mês, os EUA emitiram novas restrições ao uso de softwares e hardwares americanos, bloqueado o acesso de fornecedores de semicondutores para a Huawei.
A fabricante chinesa contestou a proibição, dizendo que isso danificaria o ecossistema de tecnologia internacional desenvolvido para fabricar o hardware que alimenta toda a indústria de telecomunicações.
Com informações de TechCrunch.
