A Cisco do Brasil divulgou hoje a nova edição do Barômetro Banda Larga 2.0 com uma análise das conexões fixas e móveis do país até dezembro de 2012 e uma projeção para a internet para os próximos cinco anos. No ano passado, o Brasil alcançou um total de 25,8 milhões de conexões de banda larga, um crescimento de 18,6% em relação a 2011. Em 2017, o País deve superar 42,6 milhões de conexões.
O estudo, conduzido pela consultoria IDC na América Latina, apontou elevação de 9,1% nas conexões fixas nos últimos seis meses de 2012, enquanto as móveis cresceram em um ritmo de 10,6% no mesmo período. A crescente demanda de aplicativos e conteúdos on-line fez com que as duas modalidades (fixo e móvel) crescessem em taxas similares entre julho e dezembro de 2012.
No Brasil já existem 35 conexões móveis para cada 100 fixas. O Barômetro considera o acesso móvel às conexões para PC e via modem, sem incluir navegação por celular e smartphone.
As conexões de banda larga fixa atendem 9,7% da população com presença em 32,5% dos lares brasileiros. A chamada Banda Larga 2.0 (com velocidades de 2 Mbps ou mais) superou 10,98 milhões de conexões, o que significa uma penetração de 5,6% por cada 100 habitantes. Já as assinaturas móveis superaram 6,7 milhões ou 3,4% da população.
Durante o último semestre de 2012 houve uma migração de consumidores para planos de banda larga com velocidades maiores. A Banda Larga 2.0 cresceu 13,4% no período enquanto a chamada Banda Larga 1.0, de 128 Kbps a 2 Mbps, teve uma leve diminuição, de 2,2%. No final do ano passado, 57,6% das conexões de banda larga fixa eram 2.0, sendo que 42,2% eram de 10 Mbps ou mais.
A crescente demanda de aplicativos mais “exigentes” em termos de consumo de comunicações, como vídeo de alta definição, e o aumento da utilização de aplicativos baseados na nuvem, junto com uma crescente oferta de banda por parte dos provedores, principalmente nas cidades mais importantes do país, vêm gerando a queda de conexões 1.0 em favor das 2.0 e, em consequência, um incremento na velocidade média do Brasil. A velocidade média cresceu em 346 Kpbs no último semestre de 2012 e 606 Kbps no último ano, chegando a 4,68 Mbps em dezembro de 2012.
Para 2017 o estudo prevê que a Banda Larga 2.0 represente 73,5% das conexões fixas, enquanto os acessos móveis devem representar 31% do total de conexões. A contínua oferta de maior banda contribuirá positivamente com esse fator.