Divulgação de uma nova estratégia gerou inúmeras especulações a respeito do futuro da marca; veja o que foi explicado.
No mercado de telecomunicações, a Oi (OIBR3 / OIBR4) é o grande destaque da semana. Tudo por conta da divulgação dos seus resultados trimestrais, que chegaram na companhia dos novos planos da operadora, estruturados na divisão da empresa em quatro unidades.
A proposta é incluída no plano de aditamento da recuperação judicial e segrega a prestadora em quatro partes: ativos móveis, torres, data center e InfraCo. Enquanto as três primeiras unidades são colocadas à venda, a última, que concentra ativos de infraestrutura e fibra da marca, representa o futuro da Oi.
Porém, um processo competitivo deve ofertar 51% das ações ordinárias da unidade, uma participação que deve representar entre 25,5% e 51% do capital da empresa.
Sobre a unidade, há o seguinte esclarecimento:
“A Oi está em processo de estruturação da SPE InfraCo, cujo capital será composto de ações ordinárias e preferencias, até o limite de 50% do capital composto por ações preferenciais.”
De acordo com o comunicado mais recente, a transferência do controle da InfraCo será concedida mediante parcela secundária mínima de R$ 6,5 bilhões, liquidação da dívida extraconcursal de R$ 2,4 bilhões em até três meses e outras obrigações.
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Segundo a Oi, é uma garantia que se dará por meio de um aporte de capital em até R$ 5 bilhões.
“Essa garantia deverá se dar através de um aporte de capital de até R$5 bi no momento do fechamento da operação e/ou da obrigação do investidor em fazer aportes adicionais na companhia tempestivamente entre o fechamento e 2024 (e limitados à diferença entre o valor aportado e o valor de R$ 5 bilhões) caso a companhia não seja capaz de cumprir com as obrigações pactuadas”, declara.
O novo esclarecimento da operadora foi enviado nesta quarta-feira, 17 de junho e assinado pela Diretora de Finanças e Relações com Investidores, Camille Loyo Faria.