Claro, Algar Telecom e Oi foram as operadoras escolhidas para o fornecimento; cerca de 400 mil alunos serão beneficiados.
O Ministério da Educação (MEC) anunciou os detalhes da operação que vai disponibilizar chips com internet para alunos de baixa renda das instituições federais de ensino. A ideia, obviamente, é promover o acesso ao ensino remoto, adotado em função da pandemia do novo coronavírus.
Em pronunciamento, o Milton Ribeiro, ministro da Educação, assumiu que a iniciativa chegou “um pouquinho tarde”, a julgar que todo esse problema perdura quase cinco meses de duração e muito debate.
As operadoras escolhidas para o fornecimento foram Claro, Algar Telecom e Oi, mas se houver “vácuo” de sinal em alguma região, outras operadoras poderão ser contratadas para suprir a demanda.
Na principal operação, a Claro vai atender 767 municípios no país. Já a Algar Telecom vai cobrir as regiões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, ou seja, 28 municípios.
A Oi vai complementar o serviço em 601 municípios, onde houver muita variação de sinal da Claro.
Os estudantes serão divididos em grupos: o primeiro com renda mensal familiar de até meio salário mínimo (que terão prioridade), o segundo com a totalidade desse valor e o terceiro com um e meio.
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Alunos que já possuem acesso terão um incremento entre 10 GB e 40 GB no plano de dados.
Já os que não possuem acesso vão receber chips pré-pagos com capacidade de 5 GB a 40 GB.
Segundo os dados do MEC, há aproximadamente 900 mil estudantes em situação de vulnerabilidade no país. O Ministério vai conseguir atender 400 mil, cerca de 45% do total desse número.
Com informações de Ministério da Educação