Para ter o ex-jogador Ronaldo como seu comentarista na Copa das Confederações e Copa do Mundo, a Globo teve de abrir mão do cumprimento por parte do “Fenômeno” de certas normas internas da emissora, como ocorre com todos os contratados.
Conforme explica a colunista Keila Jimenez na edição desta quarta-feira do jornal “Folha de S.Paulo”, a Globo teve de aceitar que Ronaldo seguisse protagonizando comerciais (atualmente, o ex-atleta está à frente de seis campanhas publicitárias diferentes), algo que a rede não permite a seus comentaristas “normais”.
Outra concessão que a emissora teve que fazer refere-se à operadora Claro, da qual o Fenômeno é garoto-propaganda, marca concorrente direta da Vivo, patrocinador da Copa das Confederações, torneio onde Ronaldo atacará de comentarista pela Globo.
A Vivo disse não se preocupar com isso, porém, segundo Keila, o mercado afirma outra coisa: que a empresa não gostou nada de ter o garoto-propaganda da concorrência em um evento bancado por ela, Vivo, na TV.