Um processo complexo e demorado aguarda pelas compradoras Claro, TIM e Vivo no CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica); saiba os detalhes.
A Oi Móvel (OIBR3 / OIBR4) foi vendida nesta segunda-feira, 14 de dezembro, mas a concretização do negócio não será tão simples quanto se imagina.
O consórcio formado pela Claro, TIM (TIMS3) e Vivo (VIVT3) já prepara a divisão da tele carioca para conseguir o aval do CADE, mas o processo pode ser complexo.
As três sabem que será necessário muito esforço para conseguir um aval da autarquia.
Nomes próximos ao Governo Federal afirmam que a aprovação deve vir, mas não será fácil e o processo pode se estender até 2022.
Juntas, as três terão 34 milhões de clientes da telefonia móvel da Oi em mãos.
Desde o início, o plano é dividir de acordo com a fatia que cada uma possui de mercado.
Ou seja, a operadora que tiver menos força em uma determinada região ficará com a maior parte da Oi Móvel naquela localidade.
VIU ISSO?
–> Oi anuncia fibra óptica de 5ª geração para 2021; conheça
–> TIM derruba anúncios da Claro sobre ‘5G DSS’
–> Conheça os três estados que vão receber 5G da TIM
No entanto, parece que o critério não será escolhido pelas três compradoras, a ideia é que tudo seja dividido de uma forma que traduza o maior equilíbrio concorrencial.
Para uma delas, será impossível escolher clientes áreas com clientes de maior poder aquisitivo em detrimento das localidades com baixa renda entre moradores, por exemplo.
Outra parte complexa são os espectros, cuja quantidade em posse de cada operadora é limitada pela Anatel.
Será um “quebra-cabeça” para as operadoras, mas todas estão cientes desde que escolheram fazer a proposta pelos ativos.
Há ainda o temor de que as discussões em torno da Oi Móvel possam atrapalhar o processo para o leilão de frequências do 5G.
Com informações de O Globo