25/11/2024

Contrato de seguro para celular e tablet exige atenção

Os dados confirmam: há mais celulares no Brasil do que brasileiros. Mesmo assim, a experiência de perder o celular e ficar incomunicável, ainda que por pouco tempo, pode ser um terror para muita gente, seja por perda, acidente ou no pior dos casos, roubo. Em se tratando de smathphones, tablets e modems o prejuízo (e pesadelo) pode ser ainda maior. Por isso, operadoras de telefonia e seguradoras oferecem serviço de seguro para novos e usados (até dois anos), com mensalidades custando até R$ 20. No entanto, cabe uma ressalva: as operadoras não cobrem danos, apenas roubos e furtos qualificados.
O contrato não exige período de carência; é instantâneo. E a franquia, em geral, costuma ser a mesma para todas as seguradoras: 25% do valor de mercado do produto. Pode ser contratado na aquisição de um novo aparelho, assim como separadamente, desde que o aparelho tenha até dois anos de uso. Ao aderir ao seguro, algumas operadoras inscrevem ainda o segurado em sorteios mensais de R$ 10 mil, pela Loteria Federal.
A Vivo, por exemplo, oferece o plano Vivo Proteção Celular desde 2004, e, desde 2012, ele é garantido em parceria com a seguradora Zurich Seguros. Em 2012, o volume de vendas desse serviço teve aumento de 50%, conforme divulgado pela empresa. O seguro serve para planos pré-pagos, controle e pós-pagos. Mas a análise é sobre os aparelhos celulares, modems e tablets, conforme o valor de mercado. Para aparelhos com valores entre R$250 e R$ 2.500, a mensalidade varia de R$6,49 a R$18,49 para celulares e tablets, e R$3,99 para modems.

O Brasil encerrou 2012 com 261,8 milhões de celulares, segundo a Anatel. Com tantos aparelhos disponíveis, aumenta também a recorrência de pessoas que tiveram seus eletrônicos roubados. Desta forma, é esse o público dos seguros de eletrônicos, pois a cobertura se restringe a situações de roubos e furtos qualificados comprovados. Possíveis danos e acidentes dificilmente serão cobertos. 

A analista de mídias sociais, Natércia Melo, por exemplo, resolveu contratar o seguro na compra do seu último celular. “Eu já passei por muito aperreio: Duas tentativas de assalto e também já perdi três celulares, tudo no ano passado. Então, ando muito assustada com essas coisas. Além do mais, eu ando muito à noite, nas baladas, correndo mais risco” explica. Ao comprar o aparelho pelo valor de cerca de R$ 500, a operadora ofereceu o serviço e ela aceitou, pelo custo mensal de R$ 9. “Eu me sinto mais segura. Nunca compro celular mais caro, por medo mesmo”.

Em parceira com a Assurent Seguros, a operadora TIM também disponibiliza o serviço. A Porto Seguro também oferece, mas o produto e as regras passam por um processo de reformulação.
No caso da Vivo, para acionar o seguro, os clientes devem entrar em contato com central de atendimento da seguradora e enviar nota fiscal do aparelho, boletim de ocorrência, além de outros documentos como RG e CPF. Após a aprovação, o cliente efetua o pagamento da franquia e recebe um novo aparelho, igual ou similar, no caso de algum desses sinistros.
Mas aí é que está a questão. É importante sempre lembrar de alguns pontos antes de adquirir este tipo de serviço, e o #Minha Operadora te informa agora alguns deles:
  1. O seguro para celular, tablets e modems só vai poder ser acionado em casos de roubo ou furto qualificados. Em casos de danos e acidentes, será preciso solicitar conserto junto à garantia ou levar a uma assistência técnica.
  2. O pagamento da mensalidade dos seguros para celular e tablet é feito por débito em conta corrente ou via cartão de crédito para os clientes pré-pagos, ou na fatura mensal, para os clientes de planos controle e pós-pagos.
  3. O preço anual dos seguros dos equipamentos fica entre 15% e 20% do produto. O valor não equivale necessariamente ao montante que consta da nota fiscal. Algumas companhias descontam a depreciação e o valor pode ser dividido em até doze vezes.
  4. O custo total do seguro somado ao ressarcimento de 25% do valor do bem à seguradora podem levar a um custo superior a 40% do valor de venda. Por isso, especialistas aconselham que antes de contratar, o usuário avalie quanto os 60% restantes pesariam no seu orçamento se fosse necessário repor o bem.

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