Edital foi finalmente aprovado pela Anatel, que já deu previsão de uma data para a comercialização da tecnologia para os brasileiros.
Depois de muitos conflitos, especulações atrasos, a Anatel deu finalmente o primeiro passo para a chegada da conectividade 5G no Brasil. O edital está aprovado!
Agora, o documento será analisado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Depois, o Governo Federal poderá finalmente “cravar” uma data para realizar o tão aguardado leilão de frequências.
Na prática, o valor mínimo de cada faixa será definido após a análise do TCU, é por esse cálculo que será definido também quanto as operadoras terão que investir para pagar pelas frequências adquiridas.
É assim que funcionará o processo não arrecadatório. O Governo Federal cede e as empresas pagam com investimento em infraestrutura no país.
VIU ISSO?
–> Como a Claro vai ofertar ‘5G’ antes do leilão de frequências?
–> ‘5G é inegociável’, diz Fábio Faria
–> 5G deve ficar R$ 7 bilhões mais caro após exigências do Governo
A previsão é que o 5G comece a ser disponibilizado nas principais capitais em junho de 2022, segundo a Anatel.
O leilão, ainda sem data, deve ter sua realização promovida em meados deste ano, ou seja, por volta de junho/julho de 2021. Depois, as operadoras terão meses para fazer o implante da tecnologia.
Mas, o ponto de conflito da Anatel com as prestadoras foi mantido, ou seja, a agência exige a adoção do 5G “pleno”, com a melhor tecnologia.
Ou seja, as teles queriam construir a quinta geração aos poucos, com a utilização da infraestrutura do 4G, mas não será possível. Todas terão que fazer redes praticamente novas.
Apenas a TIM e as operadoras regionais defendem a adoção dessa tecnologia específica. Na prática, serão licitadas as frequências de 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz.