25/11/2024

Terceirizados da Oi paralisam atividades em Sergipe

Terceirizados da empresa RM Telecom, que presta serviços para a Oi, paralisaram as atividades por tempo indeterminado. Os trabalhadores realizaram um ato na porta da empresa, e garantem que só retornam ao trabalho após um posicionamento satisfatório por parte da direção da empresa.

Os funcionários que trabalham no suporte do Oi Velox reivindicam equiparação salarial com relação ao pessoal que trabalha no suporte de dados. Segundo a presidente do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações (Sinttel), em Sergipe, Iaraci Maria Silva, os terceirizados estão paralisados desde a última terça-feira, dia 15.

“Eles estão reivindicando uma equiparação salarial com o pessoal de dados. Hoje o pessoal do Velox recebe R$ 721 reais e de dados R$ 1,225 reais. O pessoal de dados é aqueles de manutenção das redes de hospital, centros maiores e o pessoal de Velox é o da internet, residência. O que vai acontecer? A população que vai sofrer sem Velox e sem internet. Tenho certeza que se continuar do jeito que está, muitos assinantes vão ter que migrar para outra operadora”, conta.

Dos 27 funcionários que trabalham no suporte Velox, 23 aderiram à paralisação segundo garantiu a representante da categoria, Iaraci Silva. “A paralisação é por tempo indeterminado até que a direção venha, reconheça que a categoria precisa do salário digno ou então que ela volte na produção. Eles estão recebendo o salário seco, quer dizer além de estarem defasados no salário, eles cortaram a produção que era o que mais eles recebiam e era mais que o salário”, afirma.

A equipe do Portal #Minha Operadora conversou com a gerente de Recursos Humanos da Oi Telecomunicações Bahia/Sergipe, Luciana Gomes, que informou que não existe greve nem paralisação e as operações estão funcionando normalmente.

Quanto à equiparação salarial solicitada pela categoria, Luciana Gomes se limitou a dizer que não entende o motivo de os trabalhadores estarem protestando só agora, tendo em vista que desde que foram contratados pela empresa, eles já sabiam que existia uma diferença de salário entre as funções. E esclareceu que a empresa não divulga informações relacionadas à questão salarial.
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