17/07/2024

37% dos brasileiros não entendem as tarifas de operadoras de celular

Quem nunca teve dúvidas referentes às tarifas cobradas em sua conta de celular? Segundo uma pesquisa global da consultoria Ernst & Young, 37% dos consumidores brasileiros afirmaram não entender completamente as tarifas cobradas pelas empresas de telefonia móvel.

De acordo com o panorama com 12 países participantes, o brasileiro não está sozinho: 1 em cada 3 entrevistados se confundem com as tarifas cobradas e, se incluir as pessoas que “não sabem”, a proporção fica ainda maior, cerca de 1 em cada 2 consumidores.
Apenas 25% dos brasileiros entendem completamente a conta de seu celular e, considerando a proporção dos países, 1 em cada 5 clientes sabem avaliar com precisão as tarifas cobradas.

A pesquisa ainda revela que que a confusão sobre as cobranças é igualmente alta em planos pré e pós-pagos. “Isto é surpreendente, dada a relação mais estreitada entre as operadoras e seus clientes nos últimos anos, por conta das ferramentas mais usuais, como o site das empresas e serviços de atendimento ao cliente”, analisou o estudo.
Apesar da presença consolidada dos celulares no Brasil, com cerca de 260 milhões de acessos segundo a Anatel, as operadores ainda têm uma comunicação ruim com seus clientes, em relação às ofertas de novos serviços e planos.

Apenas 24% dos consumidores entendem completamente os serviços ofertados pelas operadoras, 30% entendem grande parte e 34% não compreendem a maioria das informações ou se confundem com os valores. Mundialmente, 3 em cada 10 operadoras não se dedicam o suficiente para deixar claro aos seus clientes os serviços oferecidos.
Quando à preferência dos brasileiros sobre o pagamento da conta do celular, 41% afirmaram pagar um preço fixo por serviços ilimitados mensalmente, 28% preferem serviços ilimitados com preço fixo diário e 15% pagam os serviços de acordo com seu uso (pré-pago).

Atualmente, os consumidores afirmaram ter mais segurança para acessar serviços pelo celular. A transferência de dinheiro e a utilização das redes sociais foram os mais citados, com respectivamente, 43% e 42%.
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