Fabricante terá que pagar R$ 10 milhões após ser acusada de propaganda enganosa e tirar ‘carregadores’ das caixas.
A Apple deu o que falar quando optou em não enviar mais carregadores junto dos seus badalados iPhones. Apenas o cabo USB vem na caixa, que viabiliza um carregamento em desktops ou tomadas adaptadas. Já a famosa ‘caixinha’ de tomada fica de fora.
Obviamente, a controversa decisão gerou muitas críticas, mas concorrentes como Samsung já estudam seguir a mesma prática. O argumento é o mesmo da ‘maçã’, seguir uma prática ambiental mais responsável, visto que muitos usuários mantêm seus carregadores de modelos passados do smartphone.
No Brasil, a prática não passou despercebida pelas autoridades reguladoras. Recentemente, o Procon de São Paulo aplicou uma multa de R$ 10 milhões à Apple pela venda do iPhone 12 sem carregador.
A entidade destaca que é uma prática abusiva retirar o adaptador, que é um equipamento essencial para o funcionamento do aparelho. O Procon destaca também que não obteve respostas da empresa para seus questionamentos.
VIU ISSO?
–> WhatsApp encerra suporte ao iOS 9 e vai deixar de funcionar no IPhone 4s
–> ‘Exclua o WhatsApp do seu telefone’, alerta criador do Telegram
–> Apple Watch salva homem que caiu em lago congelado
O iPhone 11 Pro também entrou na mira, já que muitos consumidores reclamaram da ineficácia do dispositivo com a prometida resistência à água.
A imprensa se mostrou atenta ao tema, principalmente internacional. O site “The Next Web”, por exemplo, apurou que a multa do Brasil vai custar apenas 0,00007% da receita que a empresa teve em 2020.
Na publicação, o portal enfatiza que, enquanto todos ficavam enfurecidos com a prática, o Brasil resolveu entra em ação. Mesmo assim, o resultado não tem grandes significados para a Apple, já que não a afeta tanto.
Outro site que repercutiu a ação foi o Giz China, que reportou o fato e destacou a fala de Fernando Capez, diretor executivo do Procon-SP, que destacou existirem “instituições e leis de proteção ao consumidor sólidas” no Brasil.
Com informações de Tilt, The Next Web e Giz China.