A Vivo contratou o banco Santander como assessor financeiro para a venda das frequências de sua operação em MMDS, nas faixas 2,5 MHz. O acordo foi fechado neste mês. A novidade é que a venda será feita por leilão.
Para a transação, que é parte das obrigações impostas pela Anatel aos vencedores do leilão de frequências para a telefonia 4G, o banco e a empresa de telecomunicações pretendem montar um formato de leilão. “Vamos criar mecanismos para garantir a preferência de quem já adquiriu faixas subjacentes, mas sem prejudicar o interesse de eventuais interessados”, garante uma fonte próxima à negociação.
A TIM e a Oi, por exemplo, têm direito a preferência na compra destas frequências nas faixas de 2x10MHz FDD (Subfaixas P) em São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ, Curitiba/PR e Porto Alegre/RS.
E a Sky pode exercer o mesmo benefício nas faixas de radiofrequência de 50MHz TDD (Subfaixas U+T) em São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ, Curitiba/PR e Porto Alegre/RS.
O leilão ainda não tem data definida para acontecer, mas tem grandes chances de ocorrer no início do ano, possivelmente em janeiro, até porque as teles móveis precisam do espectro desocupado até o final de fevereiro a fim de iniciarem os testes das operações, que entram no ar em abril, conforme o edital de 4G.
A Anatel determinou que as faixas hoje ocupadas pelo MDs sejam desocupadas até junho, mas deu às empresas vencedoras do leilão de 4G a obrigação de indenizarem as empresas de TV paga por essa limpeza até abril. As negociações estão apenas começando.