As operadoras de telefonia Oi, Vivo, TIM, Claro e CTBC estão se unindo para difundir o SMS a cobrar pelo Brasil. O serviço já existe há alguns anos, mas é muito pouco utilizado no país. Agora, as empresas estão fazendo parcerias para tornar mais fácil a possibilidade de oferecer torpedos onde quem paga é o destinatário. Além de ser uma alternativa em caso de linha ocupada, a opção é mais econômica que uma ligação a cobrar.
A pioneira desse recurso foi a Claro, que em 2009 começou a oferecer o serviço de torpedo a cobrar para linhas da mesma operadora. No entanto, a idéia ganhou mais força quando outras operadoras começaram a permitir o envio de SMS para operadoras distintas.
Na semana passada, as operadoras Oi e Vivo firmaram uma parceria para trocarem SMS a cobrar entre as duas. O serviço funciona da seguinte forma: Quem envia não paga nada. Já quem recebe, paga um valor mais caro que um torpedo normal, mas mais barato que uma ligação a cobrar.
No entanto, nem todas as linhas telefônicas aderiram a abrangência de envios de SMS entre diferentes operadoras. A Oi é quem está na frente, com parcerias com a maioria das companhias de telefonia. Segue a lista com preços e operadoras autorizadas:
Claro: envia apenas para Claro (R$ 0,30);
TIM: envia apenas para TIM e Oi (R$ 0,39);
Vivo: envia apenas para Vivo e Oi (R$0,45);
Oi: envia para Oi, Vivo, TIM e CTBC (R$ 0,45);
CTBC: envia apenas para CTBC e Oi (R$ 0,49 em MG/SP; R$ 0,52 em MS/GO).
Para usar o torpedo a cobrar, é necessário enviar o SMS para 9090 + DDD + número do destinatário, mesmo que o número seja local (com exceção da operadora Oi). Em seguida, o destinatário receberá um aviso de mensagem, e ao responder “Sim”, paga pelo torpedo a cobrar e recebe a mensagem.
Já na Claro, o esquema é um pouco diferente. Pelo serviço de SMS a cobrar da empresa, o usuário deve enviar o torpedo para 9090 e, no campo de mensagem, digitar o DDD + número seguido da mensagem a enviar.
O serviço de torpedo a cobrar ainda é recente, mas estudos indicam que ele será muito usado daqui para frente. A empresa Takenet, responsável pelo desenvolvimento da alternativa, viu 500 milhões de mensagens a cobrar enviadas em um período de 3 anos, no Brasil e no Chile. Além disso, segundo o relatório Mavam, o envio de SMS triplicou no Brasil em um ano.