22/11/2024

2012 deve ser esquecido pelas operadoras brasileiras

Depois de anos liderando os rankings de reclamações dos consumidores em diversos estados e sentindo a ira dos usuários insatisfeitos com a qualidade dos serviços e do atendimento, 2012 marca o ano em que as operadoras de telefonia móvel entraram na berlinda. O ápice aconteceu em julho, quando Claro, Oi e TIM foram proibidas pela Anatel de vender novas linhas até que apresentassem um plano visando à melhoria dos serviços. Decisão essa que, no Rio Grande do Sul, veio se somar a uma determinação do Procon, que dias antes havia proibido as três operadoras e mais a Vivo de venderem novos produtos.

Na semana passada, a Anatel obrigou a TIM a colocar na geladeira uma nova promoção, pelo menos até que a companhia comprove que tem viabilidade técnica para atender à demanda.

E ontem os brasileiros foram conclamados pelo deputado Ronaldo Nogueira (PTB-RS) a desligarem o celular das 12 às 13 horas. Segundo ele, um milhão de pessoas aderiram ao protesto contra as altas tarifas.

O tempo vai dizer se todos esses movimentos trarão efeitos às estratégias das operadoras ou se não vão fazer nem cócegas. É verdade que as empresas de telefonia investem pesado todos os anos para atender a um mercado que não para de crescer: no final de outubro, eram 259,3 milhões de celulares. Atender a essa demanda em um país das dimensões do Brasil não é fácil. Mas os consumidores ainda esperam pelo básico: poder receber pelos serviços que contrataram e ser bem-atendidos quando tiverem algum problema.

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