Ministro das Comunicações explicou que a tecnologia deve aumentar a eficiência de diversos setores da economia.
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, falou sobre o impacto da implantação do 5G para os brasileiros, durante entrevista para a jornalista Lilian Tahan, do Metrópoles.
Para explicar de forma mais clara a importância que a tecnologia terá na vida das pessoas, o ministro destacou que o 4G possibilitou que os cidadãos pudessem utilizar aplicativos como Waze e Uber para se locomover, além de outros apps, como o FaceTime.
Faria lembrou ainda que a tecnologia permitiu que as pessoas enviassem mensagens de áudio para destinatários do outro lado do mundo.
“Então, ela [tecnologia 4G] modificou a vida das pessoas, o 5G vai modificar a vida das indústrias e das empresas. Nós teremos ‘coisa’ falando com ‘coisa’, isso se chama IoT (sigla em inglês para internet das coisas)”, disse Faria.
O ministro afirmou que, atualmente, para se levantar um drone, é preciso um controle para cada avião não tripulado, o que dificulta determinados trabalhos, como o de detectar desmatamentos e incêndios na Amazônia.
Mas com a internet das coisas e o 5G, apenas uma pessoa já será o suficiente para manusear diversos drones ao mesmo tempo, que seriam necessários para monitorar situações como essa, por exemplo.
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Isso porque as máquinas vão poder se comunicar entre elas, o que irá aumentar a eficiência de diversos setores, entre eles, o Agronegócio.
“Você terá um carro ou um táxi sem motorista, um drone levando pessoas sem motorista. Então, nós teremos uma modificação muito grande na vida das empresas e das indústrias“, pontuou.
Durante a entrevista, o ministro manteve a previsão de que, até 2022, todas as capitais poderão contar com a rede 5G standalone, considerada por Faria como a melhor.
Vale destacar que o edital do 5G está sendo analisado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) que deve emitir um parecer, segundo Faria, nos próximos 30 dias.
Depois disso, o ministro explicou que o documento deve ser devolvido para a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que, em cerca de 40 dias, deve realizar o leilão, o que deve acontecer em meados de julho.
Confira abaixo a entrevista completa. O trecho utilizado para esta matéria começa a partir de 26m e 50s de vídeo.