22/11/2024

Embratel gasta US$ 260 milhões com lançamento de satélite

A Embratel lançou o satélite Star One C3 na noite deste sábado. O projeto somou investimentos de US$ 260 milhões divididos entre a construção do equipamento, a cargo da norte-americana Orbital Sciences; a compra do foguete da francesa Arianespace e o seguro. Com o C3, a Embratel mantém sete satélites em órbita.

O C3 é uma aposta da Embratel na oferta de serviços de telecomunicações para as empresas que vão atuar na exploração do pré-sal. O equipamento lançado este fim de semana a partir de uma base na Guiana francesa tem uma alta capacidade e cobre 300 km da costa brasileira.

O equipamento tem capacidade para atender aos países andinos. O serviço faz parte da estratégia da Embratel e do grupo América Móvil, do magnata mexicano Carlos Slim, de ter cobertura em toda a América Latina e manter a Star One, subsidiária da Embratel para telecomunicações via satélite, como a maior operadora de satélites do continente.

Este é o 9º satélite posto em órbita pelo grupo Embratel desde o lançamento do Sistema Brasileiro de Telecomunicações por Satélite, em 1985, quando a empresa ainda era estatal.

A empresa já tem contratos de US$ 300 milhões para o lançamento de seu próximo satélite, previsto para 2014.

O espaço do C4 será reservado para o serviço de TV via satélite da Claro. Até 2016, a Embratel planeja lançar um outro satélite, o Star One D1, cujo foco será o mercado de banca larga.

A operação do C3 deve começar dentro de um mês, até que o equipamento ser posicionado e testado pela fabricante.

O evento realizado no Centro Espacial da Guiana Francesa contou com as participações dos ministros Paulo Bernardo (Comunicações) e Marco Antonio Raupp (Ciência e Tecnologia), além do presidente da Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel), João Rezende.

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