Transceptor desenvolvido pelos pesquisadores conta com aplicação de Comunicação por Luz Visível.
Com o objetivo de baratear a implementação do 5G no país, pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) desenvolveram um transceptor mais em conta e que consome menos energia.
Para resolver as interferências de sinal de Wi-Fi aplicados a quinta geração de redes móveis e banda larga em sistemas como os de cidades inteligentes e carros autônomos, a aplicação da Comunicação acontece por meio de Luz Visível (VLC).
Esse é um tipo de sistema em que os dados são enviados por meio da modulação das ondas de luz do espectro visível, utilizando a faixa do espectro eletromagnético que varia entre 390 nm e 700 nm.
Para os pesquisadores, essa é uma oportunidade de complementar a atual infraestrutura wireless da internet. Isso porque as aplicações VLC podem oferecer diversos benefícios, principalmente relacionados ao aumento na taxa de dados, a uma maior facilidade de implementação, sem contar o baixo custo de implementação e dos dispositivos.
O professor Jair Silva, do Núcleo de Estudos em Tecnologias Emergentes para 5G (NEsT-5G) disse que o grupo quer contribuir para uma padronização mais embasada da codificação do 5G que, atualmente, estaria difusa.
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Silva explicou ainda que os estudos são realizados desde 2017 e que os últimos resultados alcançados com o transceptor de baixo custo apontam para um valor de R$ 85 pelo componente.
De acordo com o pesquisador a aplicabilidade dos estudos é muito importante para determinados setores e casos que devem ser considerados inseridos no contexto do 5G.
O pesquisador do Laboratório de Telecomunicações (Labtel) da UFES ainda que os estudos são desenvolvidos a partir de hipóteses levantadas e que são raros os casos em que há o desenvolvimento de produtos com a produção de um protótipo de produto.
Isso porque, passos seguintes, como a fabricação para o mercado, são frutos de cooperação com empresas.
Vale destacar também que o Labtel desenvolveu experimentos com fibras ópticas, com o objetivo de simular a transmissão de alcance do sinal 5G acima de mil quilômetros para saber qual é a distância máxima antes que comecem a aparecer falhas e perda de potência.
Esses testes são realizados com a utilização de antenas e equipamentos de fibra óptica desenvolvidos por estudantes de pós-graduação em Engenharia Elétrica da UFES.
Com informações de Teletime.