Mais de 4 mil municípios ainda não concluíram a migração para o sinal digital.
O Governo Federal, por meio do Ministério das Comunicações (MCom) anunciou o objetivo de desligar o sinal da TV analógica em todo o Brasil até o ano de 2023.
A primeira fase da universalização da TV digital já foi concluída em 1.739 municípios, principalmente em regiões metropolitanas do país.
Entretanto, 4.191 cidades brasileiras ainda não concluíram a migração para o sinal digital.
Deste total, 1.638 pequenos municípios contam apenas com o sinal da TV analógica.
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“A primeira fase da digitalização focou nas regiões metropolitanas. Agora a segunda fase avança para o interior do país. A meta agora é encerrar as transmissões analógicas”, afirmou Fábio Faria, ministro das Comunicações.
Nesta quarta-feira, 5 de maio, foi publicado no Diário Oficial da União a portaria do MCom nº 2.524, que institui o programa “Digitaliza Brasil”.
No documento são estabelecidas as diretrizes para concluir o processo de digitalização da TV em todo o país.
A medida inclui políticas públicas para o cadastro das famílias de baixa renda que precisarão dos kits de conversão de televisores.
Quem é cadastrado em programas sociais do Governo Federal e não possui condições para comprar o equipamento de conversão receberá gratuitamente o kit de recepção da TV digital.
A expectativa é que 24 milhões de pessoas sejam beneficiadas pelo programa.
Entre os benefícios do sinal digital estão as melhorias na qualidade do som e imagem, além do acesso ao DTV Play, que permite interação e personalização de conteúdos pelas emissoras de TV.
Segundo o MCom, o Brasil é exemplo para outros países por levar o sinal digital para áreas isoladas e regiões de difícil acesso.
“Isso tudo graças à interação que foi construída pelo MCom e pela Anatel, junto aos setores de telecomunicações e de radiodifusão. Conseguimos realizar a primeira etapa do desligamento do sinal analógico de forma efetiva. Nessa nova fase, com todos os aprendizados que tivemos, não tenho dúvida de que continuaremos sendo exemplo para outros países”, explica o secretário de Radiodifusão do MCom, Maximiliano Martinhão.
Com informações de Ministério das Comunicações.