Acordo prevê a criação de uma nova empresa com foco na expansão da fibra e do 5G.
A Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA), do Reino Unido, acaba de aprovar a criação de uma nova joint venture entre a Telefónica – controladora da Vivo (VIVT3) no Brasil – e a Liberty Global.
Anunciada em maio do ano passado, as duas empresas pretendem fazer a fusão entre a operadora de telefonia O2, da Telefónica, e o provedor de banda larga Virgin Media, da Liberty Global, ambas atuando no Reino Unido.
A ideia é criar a maior empresa britânica de telecomunicações, com receitas de 11 bilhões de euros (R$ 71,26 bilhões na cotação atual), apoiando assim a expansão da rede de fibra óptica e a implantação do 5G.
Todas as condições regulatórias já foram cumpridas e a transação deve ser concluída em 1º de junho de 2021.
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Antes mesmo da aprovação da CMA, a Liberty Global e a Telefónica anunciaram o nome de Lutz Schüler como CEO e Patricia Cobian como diretora financeira da nova empresa combinada.
Atualmente, Schüler é diretor executivo da Virgin Media e Cobian diretora financeira da O2.
“Este é um momento decisivo na história das telecomunicações no Reino Unido, pois agora estamos autorizados a trazer uma escolha real onde ela não existia antes, ao investir em fibra e 5G que o Reino Unido precisava para prosperar. Agradecemos ao CMA por conduzir uma revisão completa e eficiente. Lutz e Patricia estão agora prontos para assumir as rédeas e lançar um campeão nacional de conectividade que conectará mais pessoas, fará com que mais empresas voltem a crescer e fortalecerá mais comunidades para um bem maior”, comentaram José María Alvarez-Pallete, CEO da Telefonica, e Mike Fries, CEO da Liberty Global.
Um vídeo (em inglês) foi divulgado anunciado a criação da nova empresa.
Com informações de Assessoria de Imprensa Telefónica.