Expansão da cobertura poderia elevar produção agropecuária em até R$ 100 bilhões. Confira o vídeo.
De acordo com um novo estudo da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), o Brasil poderia ampliar o valor da produção agropecuária em até R$ 100 bilhões com a ampliação da cobertura de celular.
O estudo foi apresentado nesta quarta-feira, 19 de maio, pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria.
Atualmente, apenas 23% das áreas rurais brasileiras contam com o sinal da internet móvel.
Caso a cobertura de internet móvel (2G, 3G e 4G) seja ampliada de 23% para 48% até 2026, o impacto positivo para o setor seria de R$ 47,56 bilhões.
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Ao ampliar para 90% no mesmo período, o reflexo seria de R$ 101,47 bilhões.
Hoje, o Valor Bruto de Produção (VBG) do Brasil está em R$ 1,06 trilhão.
Para atingir o primeiro cenário, seria necessário a modernização das 4,4 mil torres de telefonia celular que já estão implantadas.
Já o segundo, seria preciso instalar 15.182 novas torres em todo o Brasil.
Com a conectividade, os produtores poderão ter uma agricultura de precisão, permitindo a conexão entre máquinas, pessoas e tecnologias para aumentar a competitividade no campo.
Entre os benefícios da internet móvel está a possibilidade de calcular a quantidade exata de insumos, ter acesso a dados meteorológicos ou acompanhar remotamente colheitas e rebanhos.
“É o momento do Brasil, que já tem uma força grande no agronegócio. Com a chegada do 5G, nós vamos mostrar ao mundo o poder do nosso agro. Uma lavoura que tem 5G em pouco tempo vai dobrar de tamanho”, destacou Faria.
“O novo paradigma do agro no mundo sem dúvida será suportado pelo digital. Temos um cenário desafiador pela frente. Nosso produtor rural demanda tecnologia e está apto para receber mais inovação”, afirmou Cristina.
A live “Ações para Ampliação da Conectividade Rural no Brasil”, com a presença dos ministros Fábio Faria e Tereza Cristina, pode ser acompanhada na íntegra abaixo.
Com informações de Agência Brasil e Ministério das Comunicações.
