Anúncio encerra em definitivo o imbróglio que se iniciou em janeiro deste ano.
A Xiaomi anunciou hoje, 26, que não faz mais parte em definitivo da lista de empresas proibidas dos Estados Unidos, o que impedia a compra ou manutenção de títulos da companhia chinesa pelos estadunidenses.
Assim ela deixa de ser considerada uma “empresa militar comunista chinesa” para o país ao norte. Desde o início do ano a designação havia sido aplicada no apagar das luzes do governo de Donald Trump.
Recentemente, Departamento de Defesa dos EUA e a fabricante asiática entraram em um acordo para sair de vez da lista de bloqueios. O que faltava para selar o entendimento era enviar um ofício ao tribunal que julgava o caso.
Nesta terça-feira, 25, o Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito de Columbia deu a ordem final para anular a designação e livrar a fabricante chinesa das restrições.
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Agora os norte-americanos podem comprar e manter ações da Xiaomi. A empresa agradeceu o apoio recebido de colaboradores, acionistas, usuários e parceiros, destacando que é uma empresa transparente e de capital aberto.
Disse ainda que opera de modo independente e que vai continuar a oferecer produtos que sejam confiáveis e com preços acessíveis para que “todos no mundo desfrutem de uma vida melhor através de tecnologias inovadoras”.
Relembre o caso
O episódio de hoje é o desdobramento final de algo que teve início no mês de janeiro deste ano, quando os Estados Unidos incluíram a Xiaomi e outras empresas em uma lista de bloqueios.
Quem fazia parte dela era considerada como uma empresa “militar comunista chinesa”. De imediato, a Xiaomi negou a designação dada pelo Departamento de Defesa e afirmou que era uma empresa independente.
A partir daí, a dona das marcas Redmi e Poco entrou com um processo contra o governo norte-americano no dia seguinte.
Para a fabricante, a ação das autoridades “foi factualmente incorreta e privou a empresa de devido processo legal”, de acordo com comunicado expedido à época.
Já em março, a Xiaomi conseguiu reverter as sanções com uma liminar judicial. Agora em maio, a fabricante e o Departamento de Defesa dos EUA selaram um acordo.
Com informações de Tecnoblog