Prejuízo ao mercado de TV por assinatura ultrapassa R$ 15 bilhões anuais, um fato que motiva o combate cada vez incisivo; saiba detalhes.
Os aparelhos piratas de TV Box continuam na mira das autoridades brasileiras. Dessa vez, as operações realizadas Brasil afora apreenderam mais de 17 mil equipamentos.
Todos considerados ilegais e sem a homologação da Anatel. Normalmente, são dispositivos utilizados tanto acessar aplicativos de streaming legalmente quanto para ter acesso aos populares aplicativos que ‘hospedam’ IPTVs.
Na prática, os vendedores buscam apps de software aberto para abrigar a lista de canais que vão vender mensalmente por valores entre R$ 30 e R$ 50.
As listas englobam todo tipo de conteúdo, dos canais da TV por assinatura até chegar nos próprios conteúdos dos catálogos de streaming.
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Por sinal, gigantes como a Netflix e Disney+ podem ter começado a sentir os efeitos da pirataria em sua base de assinantes. Mas, a concorrência cada vez maior também tem um peso nessa parte.
O carregamento com 17 mil aparelhos de TV Box foi interceptado na última quarta-feira, 9 de junho, por fiscais da Receita Federal e da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
É uma ação que compõe o Plano de Ação de Combate à Pirataria (PACP), responsável por mais de 1 milhão de apreensões só em 2021.
Já em São Paulo, o destaque foi para a “Operação Sem Sinal” no centro da capital paulista. A Polícia Civil fechou estabelecimentos que vendiam os aparelhos de TV Box.
Vale destacar que a venda era também acoplada aos serviços ilegais de IPTV. Equipes da Ancine, ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura) e da Prefeitura da cidade também participaram.
Anualmente, o impacto da pirataria no mercado de TV por assinatura é de R$ 15,5 bilhões anuais. Desse valor, R$ 2 bilhões são de impostos nos quais o Governo não consegue arrecadar.
Com informações de Assessoria de Imprensa ABTA