O ministro das Comunicações Paulo Bernardo, presente nesta terça-feira (4) à inauguração do novo data center da Vivo, disse que o valor arrecadado com as faixas de frequência de 700 MHz para banda larga móvel não necessariamente precisa ser alto, uma vez que a prioridade do governo são com obrigações das operadoras vencedoras. Em Brasília, na semana passada, o vice-presidente da Anatel, Jarbas Valente, estimou preço de até US$ 17 bilhões por estas frequências.
“Não estamos pensando apenas em arrecadar, mas em um conjunto de obrigações para as operadoras. É mais vantajoso para o governo e para os cidadãos colocar essas obrigações”, disse.
Bernardo preferiu não comentar quais seriam as obrigações ou qual o modelo da licitação. Segundo ele, todas as possibilidades estão em aberto, inclusive a de ser licitada a faixa apenas para uma empresa, que teria de compartilhar infraestrutura com as demais.