A associação de defesa do consumidor Proteste divulgou um estudo apontando as diferenças de valores cobrados pelas operadoras nos planos de telefonia 3G.
Segundo a Proteste, um mesmo perfil de consumidor que possua um plano topo de linha poderá arcar com diferenças de até R$ 675 na mensalidade dependendo da operadora e cidade onde está localizado.
O tipo de aparelho também influencia nesta diferença. Segundo a associação, planos de telefonia 3G para smartphones como o BlackBerry ou iPhone são sempre mais caros.
A Proteste criou três tipos de perfis de consumidores e comparou os planos entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo
Os consumidores chamados de “superconectados” são aqueles que utilizam planos topo de linhas que trazem ofertas como mais de mil minutos por mês, torpedos e internet ilimitados.
Pela comparação da Proteste, um consumidor superconectado que utilize o plano Da Vinci, da TIM, pagará pelo serviço R$ 899 por mês. Se optar pela Oi, no plano Conta 1250 que traz os mesmos benefícios, o usuário pagará R$ 224.
Já o perfil “mais conectado” utiliza planos que ofereçam mais de 500 minutos de ligações por mês, pacote com 50 SMS e internet de 500MB. Entre as opções disponíveis, a Proteste indicou o plano TIM iPhone 500 por R$ 516,25 ao mês como o mais caro. Com as mesmas características, o plano Oi Conta 600 sai por R$ 167.
O perfil mais básico, chamado de “pouco conectado”, traria opções como até 300 minutos em ligações, 10 SMS por mês e internet de 50MB. Segundo a associação, o plano Vivo Blackberry ilimitado 400 cobra R$ 251 por mês. Os mesmo benefícios podem ser encontrados no plano Oi Conta 400 por R$ 115 mensais.
A Proteste afirma que essas diferenças ocorrem devido às inúmeras opções de planos disponíveis e que acabam por confundir o consumidor. Sites como o Pricez, de uma startup brasileira, também auxiliam os consumidores a pesquisarem as opções de planos de telefonia que mais se encaixam no seu perfil.
A associação alerta para que o usuário verifique todas as tarifas cobradas, principalmente de ligações para outras operadoras e pacotes de internet, antes de fechar o contrato com a tele.
A Proteste avaliou durante o mês de junho os planos pré-pagos, pós-pagos e os chamados “controle” das principais operadoras do país: Claro, TIM, Vivo e Oi. A associação considerou apenas informações como valores e características dos planos e não a qualidade dos serviços.
Confira abaixo outros fatores que foram analisados pela associação: