Somente em maio passado, o novo sistema registrou mais de 478 milhões de transações.
Como já era esperado, os principais bancos do país começaram a cobrar por transações do Pix realizadas por pessoas jurídicas. Agora, cada movimentação feita no mercado corporativo terá a cobrança de uma tarifa com custo de até R$ 10.
Na lista de bancos que vão cobrar pelas transações do PIX estão o Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander. Por enquanto, a Caixa Econômica é a única instituição financeira tradicional que não cobrará pelas transferências instantâneas.
O Banco do Brasil, por exemplo, cobrará das empresas a taxa de 0,99% do valor da transação realizada pelo Pix, com o valor mínimo de R$ 1 e o máximo R$ 10. No Bradesco, a taxa é de 1,4%, com tarifas entre R$ 1,65 e R$ 9.
O Itaú tem a taxa mais alta, de 1,45%, com tarifa mínima de R$ 1,75 e máxima de R$ 9,60. Já o Santander, cobrará 1% do valor da transação, com tarifa entre R$ 0,50 e R$ 10,00.
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No caso das fintechs, como o Banco Inter, Nubank e Original, o Pix continuará gratuito para o mercado corporativo. Vale ressaltar que, apesar da cobrança de taxa para o mercado corporativo pelos bancos tradicionais, o Pix ainda se manterá gratuito para pessoas físicas.
De acordo com a Febraban (entidade que congrega os bancos), as transações pelo Pix já representam 30% de todos os pagamentos e transferências feitas por pessoas físicas e jurídicas no país. O Banco Central afirma que a nova forma de pagamentos já supera os meios tradicionais, como DOC ou TED.
Os usuários do Pix já movimentaram mais de R$ 1 trilhão. Somente em maio passado, foram R$ 307 bilhões em transações em 478,6 milhões de operações.
Com informações de Mobile Time.