Lançamento está previsto para ocorrer no próximo dia 30 de julho, a partir da Guiana Francesa.
Na próxima semana, a Embratel (pertencente ao Grupo da Claro) deverá lançar em órbita da Terra o Star One D2, o novo satélite de comunicação da companhia. Com o artefato, a empresa se diz preparada para o procedimento da migração dos sinais de TV aberta via satélite da Banda C para a Banda Ku, conforme prevê a proposta de edital do leilão de frequências do 5G.
A Embratel já atende radiodifusores por meio de uma frota de satélites operando na Banda C, assim como capacidade para atender a Banda Ku. Porém, com o lançamento do novo satélite, a empresa contará com mais transponders (receptores e transmissores de sinais) nesta banda, atendendo a nova demanda.
Vale lembrar que o satélite será colocado em uma posição orbital brasileira (70º Oeste), oferecendo cobertura e todas as garantias regulatórias para essa migração.
“Estamos preparados para dar mais esse passo para continuar fornecendo a qualidade que já é reconhecida pelas emissoras de todo Brasil”, diz José Formoso, CEO da Embratel.
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Hoje, mais de 20 milhões de residências recebem os sinais abertos por meio da Banda C. Porém, essa faixa sofrerá interferência com a chegada do 5G, na faixa de 3,5 GHz. O debate sobre a convivência das transmissões televisivas via satélite com a rede móvel de nova geração foi um dos responsáveis por atrasar o novo leilão de frequências. Por fim, prevaleceu a migração de frequência dos sinais televisivos.
O lançamento está previsto para o próximo dia 30 de julho. O novo satélite conta com 24 transponders em Banda Ku, além de 28 em Banda C, um payload em Banda Ka, além da Banda X (para uso militar).
O artefato terá capacidade para apoiar os serviços de TV aberta via satélite, TV Paga e telefonia celular da Claro, além de dados e internet para clientes corporativos e governamentais, por meio da Embratel.
“Importante ressaltar que a Embratel fornece soluções de ponta a ponta para o segmento. Além de capacidade satelital, ainda investimos em tecnologias que suportam a troca de conteúdo, seja para entradas em tempo real ou envio de arquivos em alta velocidade, como redes móveis e Nuvem, para garantir ainda mais agilidade na transmissão e acesso ao conteúdo das emissoras”, diz Gustavo Silbert, Diretor-Executivo da Embratel.
Com informações de Infor Channel.