Em meio à crise das operadoras, a “super-tele” anuncia receita
A Oi divulgou nesta quarta (1º), um balanço do segundo trimestre do ano. Em meio à crise que vivem as operadoras, a empresa apresenta uma receita de R$ 6,9 bilhões, com crescimento de R$ 107 milhões. O lucro líquido consolidado foi de R$ 64 milhões.
A empresa foi uma das três (ao lado da TIM e Claro) a receber punições da Anatel, ficando proibida de vender chips e serviços até apresentar um plano de melhorias à agência reguladora.
No setor de Mobilidade Pessoal, a Oi chegou a 45,2 milhões de usuários, com crescimento de 2,5% na comparação com o primeiro trimestre e de 15,1% na comparação em doze meses. No segmento Pós-Pago, a Oi fechou em 5,8 milhões de clientes, o que representa 12,8% de toda a base do País. O aumento foi de 4% no trimestre e 20% em doze meses.
Essa melhora deve-se ao retorno do subsídio de aparelhos este ano, após um longo período vendendo apenas celulares sem carência. Já o pós-pago aumentou 14,4% em relação ao segundo trimestre de 2011 e 2,3% em relação ao trimestre passado. A base total de clientes móveis (Mobilidade Pessoal + Empresarial/Corporativo) chegou a 47,8 milhões de usuários.
A Oi ampliou sua base de clientes em TV por assinatura em 23%. A oferta tripla, que inclui banda larga, fixo e TV ajudou a diminuir a queda que a empresa vinha sentindo na telefonia fixa. “Maior desaceleração do ritmo de queda da telefonia fixa e crescimento de banda larga e TV paga contribuíram para o aumento da base deste segmento, revertendo tendência histórica de queda”, disse um comunicado da empresa.
A Oi segue destacando o preço de sua TV, que é o pacote de entrada mais completo do mercado, com 45 canais fechados. No entanto, para ficar ainda mais competitiva, precisa implementar o sistema de gravação de programas, como já faz a Sky e a Claro TV, por exemplo.