25/11/2024

Após o Brasil, dados de 100 milhões de americanos foram vazados nos EUA

Operadora T-Mobile reconheceu que sofreu um ataque hacker.

Após o Brasil, dados de 100 milhões de clientes foram vazados nos EUA

Nesta segunda-feira, 16 de agosto, a americana T-Mobile reconheceu que o banco de dados da empresa foi comprometido, após a divulgação de que hackers tiveram acesso aos dados de 100 milhões de consumidores da operadora. Entre as informações vazadas estão números de seguro social e de carteira de habilitação dos clientes.

Do volume total extraído, os dados de pelo menos 30 milhões foram colocados à venda em fóruns da dark web, sendo precificado a US$ 280 mil (R$ 1,5 milhão na cotação atual do dólar). Os hackers pedem o pagamento em bitcoin, para dificultar o rastreamento do dinheiro.

[ATUALIZAÇÃO – 17/08/2021 12h20]: Diferentemente do que foi informado antes, o valor pedido pelos hackers para a venda dos dados vazados na conversão para a moeda real é de R$ 1,5 milhão, e não R$ 1,5 bilhão. O texto foi corrigido.

Em comunicado, a T-Mobile afirmou que a brecha de segurança foi fechada e que iniciou uma profunda revisão técnica nos sistemas para identificar a natureza de quaisquer dados que foram acessados ilegalmente. A empresa reconhece que a investigação levará algum tempo, mas que está trabalhando em alto grau de urgência.

“Até que tenhamos concluído esta avaliação, não podemos confirmar o número relatado de registros afetados ou a validade das declarações feitas por terceiros”, disse a operadora em nota.

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“Levamos a proteção de nossos clientes muito a sério e estamos conduzindo uma ampla análise junto com especialistas forenses digitais para entender a validade dessas reivindicações, e estamos trabalhando em coordenação com as autoridades legais”, concluiu.

Nos últimos anos, outros vazamentos ocorreram com grandes empresas americanas, como a Marriott, Yahoo e Facebook, o que envolveu o vazamento de mais de 100 milhões de usuários.

Vale lembrar que, em fevereiro deste ano, o Brasil também foi alvo de megavazamentos, incluindo o que envolveu informações de 102,8 milhões de brasileiros. Segundo os hackers, esses dados seriam de usuários das operadoras Vivo e da Claro, porém, as empresas negam a falha de segurança.

Com informações de UOL e Assessoria de Imprensa T-Mobile.

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