Em apenas dois anos de operação no país, empresa conseguiu emplacar o aplicativo de e-commerce mais baixado do Brasil.
Apelidado de “camelô virtual” devido ao baixo custo dos produtos em seu marketplace, o Shopee se tornou um sucesso no Brasil. Em números, é o app de e-commerce mais baixado do país deixando todos os concorrentes de peso para trás nessa métrica. A estratégia de unir gamificação dentro da plataforma com a oferta de jogos, que distribuem descontos para os usuários, é vista como ‘chave’ para a performance positiva.
Mas, não dá para negar todos os outros fatores que poderiam ter atrapalhado o desempenho do serviço. Afinal, é uma plataforma que chegou “tarde” em vários mercados, no qual uma forte concorrência já estava consolidada. No entanto, o que poderia ser um ‘Calcanhar de Aquiles’ virou experiência e aprendizado.
No Sudeste Asiático, por exemplo, o Shopee se tornou o site de e-commerce mais visitado com cinco anos de operação. Em países como Chile, Colômbia e México, o crescimento já é mais desafiador e conta com o apelo de influenciadores.
Em terras brasileiras, a vendas do Shopee são estimadas para chegar a um terço dos números registrados pela gigante “Magalu”. O mercado segue dominado pela marca da empresária Luiza Helena Trajano, assim como o Mercado Livre, mas agora fica evidente que as duas empresas podem não estar no topo para sempre.
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O Shopee conquistou seu grande impulso no auge da pandemia da COVID-19, na qual as lojas físicas fecharam e o comércio elétrico cresceu consideravelmente. Os games inseridos no site são frutos da expertise da empresa controladora, a Sea, que é responsável pelo fenômeno FreeFire.
Mas, a comissão mais alta atraiu vendedores de vários cantos do Brasil, que começam a enxergar vantagens no serviço que nasceu em Cingapura. Portanto, a performance do Shopee mostra que o futuro do marketplace não será tão centralizado nos gigantes como é agora. Pelo contrário, as portas ficarão abertas para grupos do exterior.