Análise vem diretamente do presidente da companhia, Rodrigo Abreu, para os próximos dois ou três anos; entenda o cenário repercutido.
A Oi segue ambiciosa em relação ao seu futuro comercial, após uma reversão do cenário de recuperação judicial. Com um novo objetivo, agora fortemente concentrada no mercado de fibra óptica, a empresa projeta lucrar R$ 15 bilhões nos próximos dois ou três anos, segundo prevê Rodrigo Abreu, atual CEO.
Na análise, o presidente ainda não considera a parcela que a empresa possui na V.Tal, marca que concentra os 400 mil km de fibra da companhia e agora controlada pelo BTG Pactual e Globenet Cabos Submarinos.
Aqui, vale destacar que a Oi vai operar com uma separação estrutural da V.Tal, unidade de infraestrutura. A empresa batizada de “Nova Oi” será focada nos clientes, serviços e atendimento. Para o presidente, é uma mudança estrutural.
Afinal, a companhia começa um novo ciclo após a venda de sua unidade móvel e a conclusão da venda do controle da sua empresa de infraestrutura, ofertada por R$ 12,93 bilhões.
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No mercado, a Oi segue agitada com a expansão da fibra óptica. Será o produto “carro-chefe” para os próximos anos, alinhado com a estratégia de oferecer cada vez mais serviços que potencializem uma conexão de ultra velocidade.
A empresa pretende isolar a telefonia fixa de cobre e migrar para a fibra, movimento que já está acontecendo com vários clientes. Abreu destaca que a fatia de mercado da empresa nas cidades com fibra óptica saltou de 4% para 24% no segundo trimestre de 2021.
Se a empresa cumprir sua meta de chegar ao montante, ainda poderá elevar o valor com a receita oriunda da V.Tal.
Com informações de Suno Research