Tramites com a Anatel já estão em estágio avançado para início da operação; saiba detalhes e conheça a rede que será explorada.
Não há “nada novo sob o sol” em saber que mais uma “grande” empresa vai adentrar no mercado das MVNOs, também conhecidas como “operadoras virtuais”. Dessa vez, quem vai explorar o segmento é o Carrefour, conhecido pelo e-commerce e também as redes de supermercado pelo Brasil afora. Os tramites com a Anatel já estão avançados para o lançamento do “Carrefour Chip”.
A empresa parceira, ou seja, que vai fornecer a rede móvel é a Surf Telecom, mesma responsável pela Lari Cel, Uber chip, entre outros. Portanto, os futuros clientes utilizarão o sinal e conexão móvel da TIM.
No entanto, vale lembrar que a Surf já manifestou seu desejo em construir uma rede própria e mira até uma participação no leilão de frequências para o 5G. O que pode ainda prejudicar a companhia é poder aquisitivo em relação aos grandes players do mercado, visto que todos terão que pagar suas compras em investimentos no país.
O plano mais barato do Carrefour Chip oferecerá 3 GB e 100 minutos para chamadas de voz por R$ 29,90. Já quem optar por um pacote com ligações ilimitadas e 5 GB pagará R$ 39,90 mensais. Por mais R$ 10 nesse valor, a internet móvel sobe para 10 GB. Todos os planos ganham 1 GB de bônus.
VEJA TAMBÉM:
–> Em parceria com a Claro, Magazine Luiza pretende lançar nova MVNO
–> MVNO de Larissa Manoela entra para os trending topics do Twitter
–> Shopee ‘bomba’ no Brasil e deve preocupar concorrentes como Magalu e Mercado Livre
No entanto, perto do lançamento, a marca vive mais um momento de repercussão negativa. O Carrefour repercutiu na imprensa e nas redes sociais após um funcionário sumido por dois dias ter sido encontrado preso no elevador.
Em 2018, um cachorro foi espancado por um segurança do mercado em Osasco, São Paulo, fato que gerou uma onda de protestos nos mercados da rede e na web. Mas, em 2020, um fato ainda mais chocante motivou boicotes e protestos contra a companhia.
Um homem negro de 40 anos foi espancado até a morte, após se desentender com um segurança do mercado de Porto Alegre. Com isso, o Carrefour acabou com a terceirização do serviço de segurança e implantou um novo sistema.