Em aproximadamente uma semana, estaremos na exata data do leilão 5G. Segundo a Anatel, que atualizou o valor recentemente, o movimento será de R$ 50 bilhões e, desse montante, R$ 3 bilhões vão para os cofres públicos, em outorgas. Já os R$ 47 bilhões restantes serão destinados para investimentos na infraestrutura de telecomunicações do Brasil. Também considerados ‘compromissos’ assumidos pelas operadoras para a concretização dos pagamentos relacionados a chegada da conectividade no Brasil.
Antes, a pretensão era destinar R$ 10 bilhões para os cofres públicos, mas o valor foi reajustado. Foi necessário recalcular e direcionar orçamento para a ativação de internet com alta velocidade nas escolas. Uma decisão que foi tomada na reta final da criação do edital e, muito provavelmente, levou em consideração críticas que foram realizadas anteriormente.
A Anatel já recebeu ofertas de 15 grupos, empresas ou consórcios e comemorou a marca. Desse número, cinco já oferecem serviços de telefonia móvel e dados móveis. As outras dez são entrantes. Para quem acompanha de fora pode ser animador, visto que os consumidores anseiam por novidades de mercado e não um domínio dos gigantes, segundo comentam.
Abraão Balbino, superintendente de Competição e presidente da Comissão Especial de Licitação, anuncia que o número é uma marca surpreendente na história dos leilões da Anatel, muito por causa dos novos entrantes.
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A expectativa da Anatel era otimista e o número atingido, de 15 ofertantes, ficou bem alinhado com o cenário, segundo Balbino. “Já imaginávamos um número parecido com esse, de 15 proponentes, pela maneira com que o edital foi modelado”, comentou.
As cinco que já oferecem o serviço e fizeram suas propostas são Vivo, Claro, TIM, Algar e Sercomtel.