Nesta segunda-feira, 15, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sancionou uma Lei de Infraestrutura, onde o governo deverá investir US$ 65 bilhões em infraestrutura de internet banda larga, que é parte do pacote de investimento da lei. O projeto foi aprovado no Congresso e o evento de sanção teve a presença dos dois partidos políticos dominantes no país, Democratas e Republicanos.
O projeto prevê um pacote de US$ 1 trilhão para a infraestrutura, direcionada para as áreas de energia elétrica, carros elétricos, remediação ambiental, estradas e pontes.
Em relação a internet banda larga, com a lei, o governo pretende atender 30 milhões de pessoas que estão localizadas em regiões onde não há infraestrutura para a banda larga, situação encontrada principalmente em áreas rurais do país. Além disso, o projeto aprovado também deverá diminuir os valores dos serviços de internet.
A sanção da Lei de Infraestrutura foi comemorada pela Comissão Federal de Comunicações (FCC) dos Estados Unidos. O comissário Geoffrett Starks afirma que
“O plano do presidente Biden sancionado hoje faz investimentos históricos para corrigir esse erro antigo: expandir infraestrutura de banda larga, tornando-a mais acessível, e empoderando americanos com habilidades digitais e inclusão”.
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Atualmente, não há um projeto de estímulo à construção de infraestrutura no território brasileiro. Com exceção da emissão de debêntures incentivadas, que se trata da emissão de títulos de renda fixa para a captação de recursos para projeto específico e de interesse para o desenvolvimento do país. Basicamente, é como um empréstimo.
O leilão 5G realizado pela Anatel, no início do mês, prevê a conversão de R$ 47,2 bilhões em investimento até 2023, o equivalente a US$ 8,6 bilhões. No entanto, o valor está abaixo do que era esperado pelo governo e do previsto para cumprir as obrigações estabelecidas no leilão.