A plataforma Toluna elaborou uma pesquisa a pedido da agência Sherlock Communication sobre os serviços de streaming na América Latina. De acordo com o Relatório de Streaming na América Latina 2021, no Brasil cerca de 81% dos entrevistados afirmaram que atualmente assinam entre um e quatro plataformas.
De forma geral, nos países latino-americanos, três em cada dez pessoas (30%) afirma que assinam apenas uma plataforma, enquanto que 29% assinam duas. Um em cada cinco (19%) entrevistados disse que estão pagando atualmente por serviços de streamings diferentes, enquanto que um pouco mais de 12% pagam por mais de três.
Mas o que será que leva as pessoas a fazerem uma nova assinatura nesse mercado que se tornou tão competitivo nos últimos tempos? De acordo com o relatório, no Brasil, 53% dos entrevistados afirmaram que assinaram uma nova plataforma para assistir conteúdos que seus amigos ficam conversando. 36% afirmaram ser por causa do isolamento social da pandemia. Enquanto que 25% afirmaram estar entediados com os conteúdos da TV e por conteúdos que só são encontrados em uma determinada plataforma.
Os entrevistados também foram questionados sobre a possibilidade de assinar uma nova plataforma e quais fatores aumentariam essa probabilidade. No cenário brasileiro, 22% disseram ser pela interface de usuário fácil de usar que ajuda encontrar o conteúdo que gostaria de ver; 50 % pelas novas temporadas da série favorita; 23% pelas temporadas de séries populares antigas (por exemplo, Friends, Big Bang Theory).
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57% por ter grandes filmes primeiro (lançamentos); 20% por adição de filmes clássicos favoritos (por exemplo, Harry Potter), 27% por filmes e séries internacionais (fora dos EUA); 13% por oferecer diversidade de conteúdo que representa comunidades, como comunidade LGBTQ+, comunidade afro, comunidade de baixa renda, etc; e 37% por novas séries de qualidade no meu idioma.
A pesquisa foi realizada com 3.275 pessoas em seis países latino-americanos: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru. Os entrevistados tinham a partir de 18 anos.
Confira o gráfico com as porcentagens nos países das pesquisa: