24/11/2024

Doze capitais estão prontas para receber o 5G, segundo o MCom

Segundo as obrigações do leilão, todas as capitais brasileiras devem ter a nova rede disponível até 31 de julho de 2022; saiba detalhes.

Nesta quarta-feira, 26, o Ministério das Comunicações (MCom) informou que doze capitais brasileiras já estão totalmente prontas para receber o 5G, tanto na infraestrutura quanto em legislação. Com o leilão realizado em novembro de 2021, a quinta geração de conectividade móvel fornecerá internet de alta velocidade em todas as capitais do Brasil até 31 de julho de 2022.

A lista das capitais incluem: Brasília (DF), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Vitória (ES), Aracaju (SE) e Boa Vista (RR). Para que o 5G tenha cobertura em todas as cidades, é necessário a adequação da Lei Geral da Antenas. O prazo para o processo vai até 2029.

Para as outras localidades, é necessário a adequação de leis municipais e a instalação de infraestrutura adequada para o funcionamento da nova rede. Segundo os termos do edital do 5G, as empresas que compraram concessões de uso das bandas também assumiram o compromisso de ampliar para 100% do território brasileiro a cobertura do 4G.

Por meio de nota, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, disse que “Nossa missão é garantir a tecnologia 5G conectando o Brasil e levando a internet para todos os brasileiros“.

“Ao longo dos anos, faremos com o que o país tenha assegurado a cada um o direito de acesso à internet; todos nós sabemos a importância que isso tem”, complementou.

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Em relação à infraestrutura, de acordo com o decreto nº 10.480 de 2020, a instalação das novas antenas da rede 5G é diferente das anteriores, pois é necessário uma densidade maior de replicadores de sinal.

Os grandes centros urbanos deverão ter uma antena para cada 100 mil habitantes, um número 10 vezes maior do que o usado na cobertura 4G. “Este é mais um dispositivo que contribui para a expansão das redes 5G, que, em comparação às tecnologias anteriores, requerem maior densidade de antenas (mas de menor tamanho)”, explica o secretário de Telecomunicações Arthur Coimbra.

Quem ficará responsável de fiscalizar e regulamentar as antenas que serão instaladas em todo o território nacional é a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que deverá participar de todo o processo de transição da rede 4G de antenas para o 5G.

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