Nesta quinta-feira (3), a Oi respondeu a um ofício da B3 sobre o baixo valor das ações ordinárias da operadora, afirmando que analisa a possibilidade de um grupamento dos papéis. De acordo com as regras da bolsa brasileira, nenhuma companhia pode ser negociada por um preço unitário da ação menor do que R$ 1,00 por mais de três meses.
Foi o aconteceu com a Oi, que teve suas ações abaixo desse piso entre 10 de novembro e 26 de janeiro. Por isso, a B3 solicitou um plano da empresa para valorizar os papéis até a próxima reunião da assembleia geral de acionistas ou até 19 de julho de 2021, o que acontecer primeiro.
Dentre esses acontecimentos, a bolsa pede que a Oi divulgue os procedimentos e cronograma que serão adotados para adequar o valor das suas ações igual ou superior a R$ 1,00.
Como resposta à bolsa, a Oi informou que avalia realizar um grupamento de ações, se as cotações continuarem abaixo do piso. Documento que também foi enviado para a Comissão de Valores Mobiliários. Vale ressaltar que nos últimos dias, a cotação da OIBR3 ficou acima do piso, uma valorização devido a expectativa positiva relacionado a venda da unidade móvel de telefonia para a TIM, Vivo e Claro.
LEIA TAMBÉM:
–> Diretor da Oi passa a assumir cargo executivo na V.tal
–> Oi receberá adiantamento de R$ 1,5 bilhão do BTG para financiar V.tal
–> Saiba o que a Oi falou sobre as oscilações de suas ações na bolsa
A transação acordada em R$ 16,5 bilhões já passou pelo crivo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que aprovou o negócio com condicionantes. Agora, falta apenas a análise final do Cade, que votará sobre o assunto no dia 9 de fevereiro.
Em resumo, a resposta da Oi ao ofício da B3, dizia
“A Companhia informa que se encontra em fase final de implementação de algumas etapas fundamentais do seu plano estratégico de transformação, já amplamente divulgado ao mercado, e que, caso a cotação de suas ações não se enquadre de forma consistente em um patamar acima de R$1,00 com a evolução da implementação das referidas etapas, pretende propor ao Conselho de Administração da Companhia que, por ocasião da realização da Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada em abril de 2022, seja incluído item na ordem do dia para tratar do grupamento de suas ações, na forma da regulamentação aplicável”.