A Samsung informou nesta segunda-feira (7) que foi vítima de um ciberataque. Segundo a empresa de tecnologia, os hackers acessaram dados internos da companhia que levou ao código-fonte de aparelhos da linha Galaxy.
Em nota, a Samsung disse que, assim que foi descoberto o ataque, eles reforçaram os sistemas de segurança. A fabricante ressaltou ainda que os dados pessoais de seus consumidores e funcionários não foram afetados.
“Até o momento, a empresa avalia que a invasão não causou impacto para os negócios ou clientes”, diz a nota.
O comunicado diz também: “não vemos nenhum impacto para nossos negócios ou clientes. Continuaremos atendendo todos sem interrupções”.
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O ataque foi realizado pelo grupo de hackers Lapsus$, conhecido no Brasil por invadir o site do Ministério da Saúde, Localiza, Correios e, recentemente, da Americanas S.A.
Os dados vazados foram divulgados pelo Lapsus$ via Torrent. São três arquivos compactados que totalizam quase 190 GB.
A gigante sul-coreana não especificou quantos aparelhos nem quais modelos da linha Galaxy foram afetados.
Veja o comunicado da Samsung:
“Recentemente, fomos informados de que havia uma violação de segurança relacionada a determinados dados internos da empresa. Imediatamente após a descoberta do incidente, reforçamos nosso sistema de segurança. De acordo com nossa análise inicial, a violação envolve alguns códigos-fonte relacionados ao funcionamento dos dispositivos Galaxy, mas não inclui as informações pessoais de nossos consumidores ou funcionários.
No momento, não prevemos nenhum impacto para nossos negócios ou clientes. Implementamos medidas para evitar mais incidentes desse tipo e continuaremos a atender nossos clientes sem interrupções”.
OUTRO CASO DA SAMSUNG
Em julho de 2021, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do estado de São Paulo (Procon-SP) notificou as fabricantes Samsung, Apple e Motorola, para que elas apresentassem explicações sobre os dispositivos de segurança utilizados em aparelhos celulares das marcas.
A notificação foi motivada pela notícia de que quadrilhas estavam roubando celulares com o objetivo de acessar os apps de bancos instalados nos dispositivos para fazer transações indevidas nas contas bancárias das vítimas.
O Procon-SP também queria entender as providências tomadas pelas empresas nos casos de quebra de segurança de acesso e da violação dos smartphones.
