Para deixar no passado os problemas enfrentados pelo Speedy, a operadora Vivo está planejando um investimento de R$ 120 milhões para transformar as marcas Speedy e Telefônica em Vivo.
O fim da marca Telefônica já havia sido anunciado pela empresa em abril.
O montante será empenhado, principalmente, em publicidade, treinamento de pessoal, mudanças de sistemas e call center.
A unificação está prevista para o próximo dia 15, quando será lançada uma campanha publicitária nacional de reposicionamento da imagem, elaborada pela agência África.
Já em São Paulo, foi lançada nessa semana uma campanha feita pelas agências Publicis e DPZ. A marca vai oferecer serviços de telefonia e banda larga, por meio de tecnologia fixa e móvel, e TV por assinatura.
O diretor-executivo de marketing da Vivo, Daniel Cardoso, afirmou que dentre as mudanças previstas está a criação de um novo mote publicitário, que atualmente é o “Conexão como nenhuma outra”.
Em 2009, o Speedy apresentou problemas várias vezes em São Paulo, após uma grande falha que prejudicou 2,2 milhões de consumidores após 23 horas de parada no serviço.
A oferta do Speed chegou a ser suspensa pela Anatel naquele ano, resultando na perda de 149 mil clientes em um único trimestre de 2009.
Também nessa semana, a empresa anunciou a expansão da tecnologia 3GPlus, que triplica a velocidade do 3G nos pacotes de dados oferecidos pela operadora.
Unidas no ano passado, Vivo e Telefônica têm, juntas, 80 milhões de acessos e uma receita de R$ 30 bilhões ao ano, além de presença em 3,6 mil municípios brasileiros.
Em São Paulo, reduto da Telefônica, a empresa conta com 69,6% do share das linhas fixas e 58,8% da banda larga fixa. Já a Vivo tem 5,7 milhões de clientes no Rio Grande do Sul, onde cobre 98% da população com a tecnologia de voz, conforme dados do ano passado.