Eles alegam que diretores desviaram R$ 51 milhões dentro da operadora, e por isso vão recorrer de decisão judicial que anulou assembleia sobre o tema. |
A Oi seria a mais interessada em participar da reunião com os acionistas, mas se recusou. Isso porque o juiz responsável pela homologação do novo plano, que deu andamento ao processo da Oi, disse que a assembleia solicitada pela Pharol seria invalidada, uma vez que não respeitava o plano, que fora aprovado pelos credores ainda em 2017. O tema principal seria esse, mas não poderia ser tratado extrajudicialmente.
Veja a nota completa:
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) também deve realizar, nesta quinta-feira (15), uma reunião extraordinária para acompanhar o processo de recuperação judicial da Oi.
Após a publicação desta matéria, a Oi enviou um posicionamento a respeito das acusações da Aidmin. Leia na íntegra:
“A Oi vê com estranheza as manifestações da Aidmin, suposta representante de minoritários, que de forma leviana tenta questionar o cerne de decisões tomadas pelo juiz da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro no âmbito do processo de recuperação judicial da Oi, que determinou e nomeou Eurico Teles, presidente da Oi, para elaborar, negociar e apresentar o plano que foi votado em assembleia geral de credores.
E mais, a referida associação questiona inclusive manifestações do Ministério Público do Rio de Janeiro no processo de Recuperação Judicial em trâmite na Justiça estadual. Os ataques atingem até mesmo o processo legal e legítimo da assembleia geral de credores, que aprovou por ampla maioria o plano de RJ (aprovação de 100% na classe Trabalhista; 100% na classe Garantia Real; 72,17% na classe Quirografários; e 99,8% na classe Microempresas).
Insatisfação em face do resultado de uma assembleia legítima homologada pela Justiça é uma coisa. Outra, bem distinta e injustificável, é proferir acusações desprovidas de fundamentos, lançadas por uma suposta entidade representativa de minoritários, de forma a tentar prejudicar pessoas e desviar o foco que se tem de dar ao processo de Recuperação Judicial e ao soerguimento das recuperandas.
Falta, de fato, conhecimento aos representantes da Aidmin sobre os ritos e processos legais relativos à RJ da Oi. Aliás, como todo o processo de Recuperação Judicial, o da Oi seguiu todo o escrutínio público necessário, tendo o juízo concursal, o MP e o Administrador Judicial atuado em todas as fases do processo, ratificando os atos praticados e reforçando a sua legalidade.
Também causam surpresa e estranheza à companhia os ataques levianos e sem fundamentos, que não passam de denúncias vazias lançadas, irresponsavelmente, contra a companhia, sua diretoria e mesmo outras pessoas a ela relacionadas.
A empresa não entende quais seriam as motivações para tal atitude inconsequente, que ataca e pretende atingir a reputação de pessoas físicas e da própria companhia. A empresa enfrentará com tranquilidade nas esferas pertinentes qualquer questionamento e tomará as devidas medidas para proteger sua reputação e seu negócio de caluniosos ataques que potencialmente prejudicam suas operações.
A Oi acrescenta que responde e presta todos os esclarecimentos em sede dos processos em trâmite perante as instâncias e autoridades competentes em relação aos fatos mencionados na petição da Aidmin.
A Oi complementa que seguiu todos os ritos previstos no processo de recuperação judicial da companhia. Informa, ainda, que todos os atos praticados pela companhia no processo e no curso de suas operações estão em conformidade com os mais altos padrões de governança.
Além disso, a Oi figura em sétimo lugar no ranking geral das empresas mais transparentes do país, segundo relatório divulgado na semana passada pela Transparência Internacional com as 100 maiores empresas do Brasil, sendo a empresa mais bem colocada do setor de telecomunicações”.