NET foi a que mais ganhou clientes e Oi foi a que mais desativou assinaturas; mas o jogo virou e nem a NET foi destaque, nem a Oi virou mico. Entenda. |
Já ouviu falar naquele ditado que diz que é “de grão em grão que a galinha enche o papo”?. Pois é justamente isso o que está acontecendo com as pequenas operadoras locais. De acordo com os dados mais recentes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre o setor de internet banda larga fixa, foram os provedores regionais que puxaram o crescimento da universalização da web no Brasil durante o mês de fevereiro.
O número total de acessos de internet fixa ativos no país fechou em 31,31 milhões, crescimento de 0,16% em relação ao período anterior. Desse total, 6,62 milhões são de pequenas operadoras espalhadas por todo o território nacional. Somadas essas empresas já representam a terceira maior fatia de clientes do segmento de banda larga.
O grupo formado pelas empresas NET/Embratel segue sendo o líder em clientes, com mais de 9,4 milhões de acessos. Veja no ranking abaixo quantos clientes cada uma das principais operadoras possui no Brasil:
As operadoras locais – quando unidas – formaram o grande destaque do segundo mês do ano de 2019. Foram adicionados 115.496 novos usuários legalizados, o que representou um aumento de 1,77% em relação a janeiro. Junto dos pequenos provedores, as operadoras NET Vírtua/Embratel (+29.582), TIM Live (+4.691), Algar Telecom (+2.890) e Cabo Telecom (+181) também ganharam clientes e engordaram os seus respectivos market shares.
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O destaque negativo ficou com a Oi Velox, que perdeu 62.611 clientes. O serviço Oi Fibra ainda tem uma área de abrangência muito restrita e não consegue conter a perda massiva de usuários da tecnologia de cabo (DSL), principalmente para os pequenos provedores, que chegam nos bairros prometendo mais velocidade e estabilidade na conexão. O produto Vivo Fibra foi outro que caiu em número de assinantes, perdendo um total de 28.330 acessos. A banda larga da SKY (-7.438) e da Sercomtel (-2.406) também decepcionaram.
Vamos agora ao cálculo percentual de crescimento da base de clientes de cada operadora de forma individualizada. Como você já deve saber, levamos em conta esse dado para eleger a empresa Mico e Destaque do Mês. O quadro em fevereiro foi idêntico ao de janeiro, com a TIM levando o prêmio de Destaque do Mês e a SKY amargando o troféu de Mico do Mês.
Por causa da fatia de mercado pequena da SKY Banda Larga, qualquer perda considerável de clientes já é suficiente para desestabilizar a base de assinantes da companhia. A Oi tem muito mais clientes e pode se dar ao ‘luxo’ de perder mais acessos sem afetar tão drasticamente a sua base a curto prazo. Fevereiro foi mais um mês em que a SKY – mais conhecida pelos serviços prestados em TV por Assinatura – obteve um desempenho percentual pífio no segmento de banda larga. Essa performance sucessiva nos leva a seguinte pergunta: Será que vale a pena para a operadora continuar tentando arriscar em uma área que não domina?
- TIM Live (aumentou a base em 0,95%) => DESTAQUE
- Algar Telecom (+0,49%)
- NET/Embratel (+0,31%)
- Cabo Telecom (+0,15%)
- Vivo Fibra (-0,37%)
- Sercomtel (-0,77%)
- Oi Velox (-1,05%)
- SKY Banda Larga (diminuiu a base em -2,11%) => MICO