Conforme o IBGE, o número de residências que contam com televisão reduziu em 0,6% de 2016 para 2017. |
O número de lares com televisores reduziu de 97,2% para 96,6% em um ano, de 2016 para 2017, segundo mostra a pesquisa TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação), um suplemento da Pnad Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O serviço de TV por assinatura também perdeu espaço, caindo 0,9 ponto percentual no período de um ano, passando de 33,7% em 2016 para 32,8% dos domicílios em 2017.
Em área urbana, esse percentual variou de 36,9% (2016) para 35,6% (2017) e, em área rural, subiu de 11,7% (2016) para 14,1% (2017).
A parcela de domicílios que possui televisão de tela fina subiu de 65% para 69,7% e a que conta com televisão de tubo caiu de 44,9% para 38,9%. Em 2017, em 57,8% dos domicílios havia somente televisão de tela fina e em 27%, somente televisão de tubo.
Conforme a pesquisa, entre os domicílios sem televisão paga, 55,3% não assinam o serviço por considerá-lo caro e 39,8%, por não haver interesse, enquanto somente 1,6% não adquirem por não estar disponível na área em que se localizam.
Na direção contrária, o consumo de conteúdo em vídeo pela Internet vem crescendo, bem como o acesso à rede.
O percentual de consumo de vídeo online entre as pessoas que acessam a Internet cresceu de 74,6% para 81,8% em um ano.
VIU ISSO?
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Já o acesso à Internet cresceu, entre pessoas com 10 anos ou mais, de 64,7%, para 69,9% em 2017. Esse crescimento também se justifica pelo aumento da presença de internet nos lares brasileiros. Em 2017, 74,9% das casas contavam com acesso à internet.
Telefone celular e smart TVs foram os dispositivos que mais cresceram no consumo de Internet, sendo usados por 97% e 16,3%, respectivamente, dos usuários de Internet.
Foi um crescimento de 2,5 pontos, para os celulares, e de cinco pontos percentuais para as smart TVs de 2016 para 2017.
TV aberta
A recepção nos domicílios de sinais de TV aberta por meio digital cresceu 7,3 pontos percentuais chegando a 79,8% dos lares do país em 2017 (embutida ou através de conversor).
Já a recepção por meio de parabólica caiu 2,3 pontos, passando de 34,8% para 32,5%. Na área rural, caiu de 73,1% para 70,5% e na urbana, de 29,0% para 26,9%.
O lares que recebem sinais satelitais abertos representam 32,5%.
Somando-se aos domicílios com alguma alternativa à recepção, como parabólica ou TV por assinatura, fica um legado de 6,2% dos domicílios com televisão que ainda dependiam dos sinais analógicos em 2017. Em 2016, o percentual era de 10,3%.