Já nos serviços fixos, operadora teve retração. |
A Claro Brasil, dona das marcas Claro, Embratel e NET, teve uma receita 0,9% maior no terceiro trimestre de 2018 em relação ao mesmo período do ano passado.
A receita líquida total foi de R$ 8,9 bilhões. O valor é 0,7% maior que o obtido no segundo trimestre deste ano.
O crescimento de 10,5% na receita de serviços móveis foi suficiente para compensar a queda de 3,4% na receita de serviços fixos.
As receitas oriundas da banda larga fixa cresceram 12,9%. Foram 105 mil novos acessos no trimestre, elevando a base de banda larga para 9,4 milhão de usuários.
Já as receitas de outros serviços fixos reduziram 3,4%. Grande parte dessa redução veio da contração de 19,8% nas receitas de longa distância e de 5,8% nas receitas de TV por assinatura.
A perda de assinantes de TV por assinatura ocorre principalmente na TV digital via satélite. Nos oito primeiros meses de 2018, a Claro perdeu 171 mil assinantes de TV via satélite e 9 mil de TV a cabo.
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Serviço móvel
No terceiro semestre de 2018, a Claro perdeu 522 mil assinantes pré-pagos. No entanto, grande parte dessa perda foi recompensada no pós-pago que ganhou 472 mil novos contratos.
Mas a Claro deve garantir a liderança em market share de pré-pago nesse último trimestre. Em agosto a diferença que a separava da líder TIM era de 34 mil pré-pagos.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) do trimestre totalizou R$ 3,5 bilhões, um aumento de 16,2% em relação ao trimestre anterior, com a margem Ebitda alcançando 38,4%.
Parte do resultado se deve possivelmente a uma vitória obtida pela operadora na Justiça em um processo envolvendo algumas empresas do grupo. A operadora ganhou a ação que questionava a incidência do ICMS sobre as contribuições sociais.
A Claro também teve um resultado positivo no aumento da receita líquida média por usuário (ARPU, na sigla em inglês) móvel. A operadora cresceu 13% nesse quesito.