Faturamento líquido de voz das operadoras de telefonia brasileiras caiu para menos de 50%. |
Com tantas opções de comunicação através de smartphones, seja por WhatsApp, Messenger, entre outros, a grande realidade é que o uso para fazer ligações por voz está sendo cada vez menos popular entre os usuários.
Pensando nisso, as principais operadoras do Brasil investem mais em banda larga (fixa e móvel), conseguindo assim a fatia do mercado que está cada dia mais pendendo para esse tipo de comunicação.
Fonte: Teleco |
Como é possível ver no quadro acima, o aumento da receita de dados e TV das operadoras de 2015 para o primeiro trimestre de 2017 foi muito maior que de 2012 até 2014, tendo em vista o “boom” que smartphones e tablets se deu nos últimos anos. Não é incomum ver clientes adquirindo chip de operadoras para usar apenas plano de dados.
A Claro é a operadora que mais investiu nessa transição, com serviços fora da conversação por voz representando 63,6% da sua receita líquida no primeiro trimestre de 2017, principalmente com seu desempenho no segmento fixo. As receitas de banda larga fixa e TV por assinatura da operadora representaram 70,6% nos primeiros meses desse ano.
Para Oi e Vivo, planos de conversação também deixaram de ser a principal fonte de receita entre os serviços fixos durante o mesmo prazo. O crescimento da receita de dados móveis da Vivo foi fundamental para que os outros serviços da operadora representassem 61,7% da sua receita de janeiro a abril.
Já a TIM, em que 95% da receita é representada por telefonia móvel, os dados móveis passaram a representar mais de 50% da sua receita de serviço durante o mesmo período.
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