Governo federal irá contratar um integrador para fornecer serviços de computação em nuvem a 12 órgãos públicos, inicialmente. |
No pregão da primeira nuvem pública do Governo federal, realizado nessa quinta-feira (08), a Embratel, por meio da sua subsidiária Primesys, foi quem apresentou o menor lance.
O valor de referência da disputa é de R$ 71,4 milhões e a Embratel realizou um lance de R$ 30,07 milhões, valor 58% mais baixo do que o esperado pelo governo.
No total, 12 empresas competiram no leilão. Apesar de ter dado o menor valor, a Embratel/Primesys terá que realizar uma nova redução nos valores até amanhã (9), conforme solicitação da pregoeira responsável. A medida é uma praxe nos pregões eletrônicos.
O pregão visa à contratar um integrador, o broker, para realizar os serviços de computação em nuvem sob demanda.
O edital pede para que as empresas incluam no preço o desenvolvimento, manutenção e gestão da oferta continuada de recursos de infraestrutura como serviço (IaaS) e plataforma (PaaS).
VIU ISSO?
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A contratação inicial é de 30 meses, mas pode haver prorrogação do contrato até 60 meses.
Ao todo, a vencedora do pregão irá prestar serviços para 12 órgão públicos que já aderiram ao edital. Entre os órgãos, estão Ministério do Planejamento, Cade, Anvisa, Ministério da Fazenda, CGU, Instituto Federal de Educação do Piauí, Iphan, Esaf, ICM-Bio, Enap, Polícia Rodoviária Federal e a Agência Brasileira Gestora da Fundos Garantidores e Garantias.
Há a possibilidade que mais órgãos façam a adesão por meio da ata de registro de preços. O Ministério do Planejamento será o gestor do contrato.
O Governo federal pretende migrar a oferta de serviços públicos para a nuvem para que possam ser fornecidos por meio digital, inclusive com aplicativos de celular.