Oito meses após o anúncio da compra, Telefónica anunciou que todas as etapas do processo de aquisição da GVT Participações foram concluídas com sucesso. |
O processo de compra da operadora de telefonia fixa, banda larga e TV por assinatura GVT pela Telefônica Vivo foi concluído com sucesso nesta quinta-feira (28), após meses de negociação e aprovação por parte de órgãos reguladores do Brasil, Espanha e França, países envolvidos no negócio, já que a Telefônica (controladora da Vivo) é espanhola, e a Vivendi (ex-controladora da GVT) é francesa, e ambas estão focadas na consolidação do mercado de telecomunicações brasileiro.
Com o negócio, orçado em cerca de 7,2 bilhões de euros, a Telefônica Brasil passa a deter a totalidade das ações da GVT Participações que, por sua vez, controla a operadora GVT. O Grupo Telefónica (mundial) passa a controlar 65,6% da Telefônica Brasil, enquanto que a Vivendi passa a ser dona de 12% do capital da companhia. Os outros 22,41% da Telefônica Vivo serão agora propriedade de outros acionistas, como os que negociam as ações da empresa na Bolsa de Valores, por exemplo.
O israelense Amos Genish, fundador da brasileira GVT, foi escolhido como o novo presidente da nova Vivo/GVT. |
Junto com a apresentação da nova estrutura societária da Telefônica Vivo no Brasil, foi também anunciado que Amos Genish, fundador e até então presidente da GVT, passa a ser o novo Diretor Presidente da Telefônica Vivo em substituição a Alberto Manuel Horcajo Aguirre, que estava no cargo temporariamente desde o final de março, depois que Antônio Carlos Valente saiu da presidência da companhia para representar o Grupo Telefônica em outro cargo executivo na América Latina.
Com a aquisição da GVT, que chega atualmente a 156 cidades espalhadas em 20 estados brasileiros, a Telefônica – por meio da marca Vivo – expande a sua operação de telefonia fixa, banda larga fixa e TV Paga para fora do Estado de São Paulo, ganhando força para competir a nível nacional com outras grandes companhias quadruple-play (internet, televisão, celular e fixo) do país, como o Grupo Oi e América Móvil (Claro, NET e Embratel).
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