Até a divisão de telefonia móvel e fixa pode ser vendida. |
Reconstrução estratégica. Essa é a situação atual da operadora Oi, de acordo com Carlos Brandão, diretor financeiro da companhia que está em recuperação judicial desde 2017. Parte dessa reconstrução passará em 2019 pela venda de ativos tradicionais.
Em declaração ao “Jornal o Globo”, o executivo declarou que é preciso canalizar os recursos para o aumento dos investimentos.
A companhia, que tem 4 fundos estrangeiros como principais acionistas, está numa fase preliminar de estudos estratégicos sobre que caminhos serão adotados. Nessa primeira fase o objetivo seria a venda dos seis mil quilômetros de fibra ótica em São Paulo, cinco data centers espalhados pelo Brasil e um conjunto de 400 torres. Sua operação em Angola, avaliada em US$ 1,1 bilhão, também deve ser desfeita.
VIU ISSO?
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Isso não é tudo, conforme já se comenta há algum tempo, a operadora também poderia se desfazer de suas operações no segmento de telefonia fixa e móvel. Quando começou a pipocar os primeiros rumores sobre essa questão foi ventilado que uma das interessadas na divisão de telefonia móvel da Oi é a China Telecom.
A infraestrutura de cobre, e parte da de fibra também poderiam ser vendidas, declarou o diretor financeiro da Oi.
Essa fase de reconstrução também passa por um maior investimento. Em 2018 a Oi investiu R$ 6 bilhões – 8% a mais que em 2017. Para 2019 a meta são R$ 7 bilhões!