Subsidiária da Oi, que detém 25% da operadora angolana Unitel, receberá o valor . |
A Oi confirmou que a Câmara de Comércio Internacional decidiu ao se favor em relação uma disputa travada contra a Unitel, operadora angolana, desde 2015.
A operadora brasileira, por intermédio da sua subsidiária PT Ventures (detentora de 25% do capital da companhia angolana), receberá US$ 660 milhões, o equivalente a R$ 2,4 bilhões. Além do dinheiro, a Oi também poderá indicar a maioria dos membros do conselho de administração da empresa.
A corte arbitral avaliou que os sócios da Unitel, operadora líder em Angola, com mais de 11 milhões de clientes, violaram o acordo de acionistas ao negar á Oi o direito de nomear a maioria dos membros do conselho desde junho de 2006.
O montante de US$ 660 bilhões é referente a três decisões: abusos praticados pelos acionistas da Unitel (US$ 339,4 milhões), dividendos atrasados (US$ 314,8 milhões) e custos processuais (US$ 12 milhões).
VIU ISSO?
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Além da PT Ventures, a Unitel conta com outros três acionistas representativos. A Mercury (subsidiária da Sonangol), Vidatel (empresa de Isabel dos Santos, uma das mulheres mais ricas de Angola) e Geni (do bilionário general Leopoldino Fragoso do Nascimento).
“No geral, a decisão resulta em uma reafirmação dos direitos da PT Ventures como acionista detentora de 25% do capital da Unitel. (…) A PT Ventures retém todos os seus direitos previstos no acordo de acionistas, incluindo o de nomear a maioria dos membros do conselho de administração da Unitel e o direito a receber dividendos passados e futuros da Unitel”, afirmou a Oi no comunicado.
“A PTV/Oi pediu uma indemnização correspondente a alegadas perdas sofridas a título de transações em alegado benefício próprio, ou alegadamente danosas, celebradas pela Unitel antes de 2014. O tribunal arbitral julgou não procedente e indeferiu este pedido por completo”, declarou a Unitel