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| Até setembro deste ano, as empresas investiram juntas R$ 20,5 bilhões, segundo Sinditelebrasil. |
As operadoras aumentaram em mais de 12% os investimentos realizados em 2018, conforme o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil).
Juntas, as empresas investiram R$ 20,5 bilhões até setembro de 2018. No mesmo período do ano passado, o investimento havia sido de R$ 18,2 bilhões.
Em 2013, as empresas investiram R$ 20,9 bilhões de janeiro a setembro. Desde então, os investimentos apresentaram queda até 2016.
Conforme o Sinditelebrasil, o que impulsionou os investimentos foi o crescimento do tráfego no uso do serviço de telecomunicação.
Para que o setor possa crescer e investir mais, o sindicato diz que é preciso que o Governo adote políticas para aumentar a demanda, como diminuir o custo de impostos dos telefones celulares.
Um exemplo seria a redução do custo dos smartphones, o que ampliaria a demanda da população, levando a mais arrecadação de impostos em cima do serviço.
O percentual de brasileiros que usa serviço de telefonia móvel está estável em 88% desde 2016.
VIU ISSO?
VIU ISSO?
Lei das antenas
Outra pauta importante cobrada pelo Sinditelebrasil é a adesão dos municípios a Lei Geral das Antenas, de 2015.
A lei também permite a passagem de infraestrutura de telecomunicação, como fibra ótica, sem custo por áreas de concessões, como estradas e aeroportos.
Segundo o sindicato, a Advocacia-Geral da União (AGU) já tem um parecer que indica que a aplicação do artigo vale tanto para as áreas urbanas quanto para as áreas rurais, mas ainda não há um entendimento com a procuradoria do Ministério dos Transportes.
Por isso, o direito de passagem continua sendo cobrado mesmo em concessões feitas após a aprovação da lei.
Conforme o sindicato, esse custo tem atrapalhado a expansão da rede de telefonia e internet para longas distâncias.
